"É uma exposição global, que revela a densidade da obra de Vítor Rua ao longo de mais de trinta anos. Sessenta por cento das obras nunca tinham sido mostradas em exposição", afirmou à Lusa o curador, Carlos Cabral Nunes.

A antologia revela, por exemplo, uma série de retratos, com intervenções em fotografias de políticos - como Pedro Passos Coelho, Miguel Relvas, Cavaco Silva, Barack Obama e Angela Merkel - e de artistas - como Carlos Zíngaro, Pedro Abrunhosa e Paulo Furtado.

Em exposição estarão ainda impressões feitas do "Wikirua", série de desenhos e textos, muitos deles com conteúdos de paródia e crítica social e política, nas redes sociais, como o Facebook.

Vítor Rua, 51 anos, têm-se dedicado a múltiplos projetos musicais, desde os anos 1970, que vão do rock à música contemporânea, com interesse pela improvisação e experimentação.

Esteve na génese dos GNR, passou pelos Plopoplot Pot e integrou com Jorge Lima Barreto os Telectu, o que terá sido decisivo para a sua transição do rock para a música contemporânea.

Em 2009 estreou em Lisboa a ópera "Uma Vaca Flatterzunge", que pretendia dessacralizar os clichés das óperas contemporâneas e da qual serão reveladas na antologia fotografias de palco e partituras.

Em "Hate Music. Love Art", que ficará patente na Perve Galeria até novembro, será ainda lançada, numa edição limitada, uma caixa com 50 CD, com música inédita de Vítor Rua, à quial chamou "1º lugar nos top dos EUA".

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