O pioneiro Gill Scott-Heron, considerado por muitos o pai do rap, morreu na sexta-feira passada aos 62 anos de idade de acordo com o New York Times.

Enquanto jovem, este nativo de Chicago foi um dos primeiros músicos a assinar pelo lendário Clive Davis na sua recém-criada editora, Arista. A vida deste prodígio acabaria por ser atormentada pelos seus problemas com o consumo de droga, especialmente com o abuso de crack.

Alegadamente o artista sentiu-se doente após uma viagem ao estrangeiro, acabando por ser internado num hospital em Manhattan onde viria a falecer.

A morte do músico levou a inúmeros fãs do seu trabalho, incluindo da música “The Revolution Will Not Be Televised” (vídeo em baixo), lançada em 1970 e samplada por diversos artistas como Kanye West ou Tupac Shakur, a utilizarem as redes sociais para expressar as suas preces e homenagear o homem pela sua contribuição ao mundo da música.

Eminem colocou a seguinte mensagem: “RIP Gil Scott-Heron. Ele influenciou todo o hip-hop.”

Usher por sua vez afirmou: “Acabei de saber que perdemos um poeta importantíssimo.. RIP Gil Scott-Heron. ’The revolution will be live!!’”

Snoop Dogg utilizou a sua conta de Twitter para declarar: “RIP para um dos maiores, Gil Scott-Heron.”

Chuck D dos Public Enemy escreveu: “RIP GSH. Fazemos o que fazemos por tua causa.”

Lupe Fiasco foi outro dos artistas hip-hop que não deixou de tecer o seu comentário, afirmando: “que dia triste.. RIP Gil Scott-Heron, que Deus tenha piedade da sua alma!”

O realizador Michael Moore também utilizou o Twitter para declarar: “RIP Gil Scott-Heron, ele deu-nos o hip-hop.“

Paulo Costa