O festival inclui este ano oito grupos provenientes de vários países da Europa, mantendo ligação às raízes europeias da música progressiva.

Do programa constam atuações do coletivo italiano de jazz-rock sinfónico Arti & Mestieri, dos britânicos The Enid, assim como dos suecos Moon Safari, no que Luís Loureiro, da organização do festival, considera “uma das edições mais ecléticas de sempre”.

“Como é timbre do Gouveia Art Rock, assumimos o risco da rutura com os cânones e a procura permanente de inovação, através da divulgação de projetos de vanguarda, como o duo italiano de jazz Musica Nuda, o coletivo neoclássico bielorrusso Five-Storey Ensemble ou os surpreendentes Humble Grumble, grupo sediado na Bélgica com músicos provenientes de vários países da Europa e ainda dos Estados Unidos da América”, disse.

Aquele responsável destacou ainda a presença portuguesa no festival, uma homenagem ao emblemático grupo Arte & Ofício, da segunda metade da década de 1970, cuja música será revisitada pelos Trabalhadores do Comércio, que para tal partilharão o palco com vários elementos daquela antiga banda, entre os quais o vocalista António Garcez.

“Esta 11.ª edição do festival marca também o regresso dos recitais abertos à população na Igreja de S. Pedro de Gouveia, que estará a cargo do duo italiano Musica Nuda”, disse Luís Loureiro.

O festival, que é uma iniciativa da Câmara Municipal da Gouveia, é um evento de baixo custo, sobretudo tendo em conta o forte impacto que tem no país e na região, atraindo inclusivamente público estrangeiro, nomeadamente de Espanha (de onde vem cerca de um terço dos espetadores) e de outros países europeus.

Os bilhetes serão postos à venda sexta-feira, através do site oficial do festival. Os preços variam conforme os lugares, mas sofreram, em geral, uma redução de 20% relativamente aos preços normalmente cobrados em edições anteriores, num esforço para fazer frente às dificuldades criadas pela atual crise, disse a mesma fonte.

@Lusa