“O Rusta59 foi convidado para vir cá fazer duas datas e eu tive o prazer de fazê-las com ele. Fomos falando e nessas conversas surgiu a possibilidade de fazer colaborações. Nasceu então a hipótese de ter o Illmind e o Nottz. Felizmente consegui”, explica.
Este segundo álbum conta com dezenas de participações, entre produtores e músicos. Sir Scratch garante que a tarefa não foi fácil, mas as novas tecnologias deram uma boa ajuda. “Não foi para bater nenhum recorde, aconteceu: 19 músicas, 30 convidados”, diz o MC, acrescentando que o objetivo passou por construir “algo mais eclético”, aproveitando diferentes sonoridades.
Longe das suas preocupações estiveram questões como a coesão do álbum, que, afirma, foi algo que “surgiu naturalmente”. “Se há algo que une é o facto de todas as músicas terem o meu toque, vêm todas da minha cabeça e se calhar é isso que faz com que não se perca a identidade do disco num todo”, considera.
A partir de janeiro serão avançadas as primeiras datas dos concertos. Apesar de faltarem alguns meses, o MC já está a preparar as apresentações ao vivo. A ideia é “cozinhar algo de novo”, diz Sir Scratch, apostando em dois formatos diferentes, capazes de funcionar dependendo das salas onde atuar.
“Vou ter o formato base com DJ e MC, e também o formato com banda, que vão ser os Groove4tet, que já são colegas do crime”, diz em tom de brincadeira, salientando que não pode adiantar muito mais. “Quero que o pessoal veja quando estiver nos concertos”.
Texto @Edson Vital /Vídeo @Edson Vital e Inês Alves
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