O festival tem início na quinta-feira e decorre até segunda-feira, o feriado do 10 de junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, e apresenta-se em dois palcos, um em frente ao Palácio de Justiça, outro no Parque Urbano.

Para os dois palcos estão agendados concertos com Buba Espinho, Luiz Caracol, a cabo-verdiana Nancy Vieira, a Orquestra Jazz Ojeac, da Figueira da Foz, e a Filarmónica Tondelense, que se junta em palco a Olavo Bilac, a voz da banda Santos e Pecadores.

“Com este festival aproximamos a arte e a cultura daquela que é uma realidade do nosso concelho, sobretudo da cidade, onde há pessoas que, nesta altura do ano, gostam de ter uma oferta cultural diversificada e de utilizar os nossos espaços públicos para usufruírem à noite”, defende a presidente da Câmara, Carla Antunes Borges.

“Os concertos e os artistas são escolhidos com a preocupação de haver concertos acústicos, onde a sonoridade é muito mais intimista e onde é possível criar cumplicidades entre os artistas e o público”, refere a autarquia.

Num festival “calmo” e pensado “para toda a família”, a autarca adianta que. “ao lado do palco, haverá sempre insufláveis, o que permitirá aos pais assistir aos espetáculos tranquilamente, enquanto aos filhos de divertem a pular”.

Carla Antunes Borges destaca ainda que, para além da “música em formato acústico e este ano entregue à lusofonia, o festival prima sempre por uma decoração apelativa convidando as pessoas a sair de casa”.

“São várias as artérias decoradas e que nesta altura do ano ganham mais cor e brilho. Às flores que o município colocou e que dão mais cor às ruas, juntam-se vários elementos, como fitas, com as cores do concelho, ou aviões de papel, que enfeitam o centro da cidade”, descreve a Câmara de Tondela (distrito de Viseu).

Também o Parque Urbano “ganha por estes dias outro atrativo, com a instalação de objetos decorativos e muitos elementos luminosos” já que, defende a presidente da autarquia, “as decorações das ruas são outra característica muito importante do Primavera” e são “feitas com materiais reciclados” para “diminuir a pegada ambiental” do festival.

Como já é tradição, “durante os cinco dias de festival além das decorações dos espaços públicos, haverá ainda instalações artísticas, arte urbana, produtos tradicionais e literatura nos bancos de jardim”, conclui a Câmara.