Acompanhado em palco pelo baterista Paulo Segadães, Paulo Furtado, o "homem-orquestra" apresenta o seu último disco, "True", lançado no passado mês de março, que terá edição na Suíça, em fevereiro de 2015.

O modo de composição de "True" foi diferente e centrou-se no 'one-man band', disse o músico à Lusa. "Senti a necessidade de compor para mim - um álbum todo em inglês como as raízes norte-americana do blues e do rock. Mas não descarto cantar um dia em português", revela o cantor que tem algumas músicas em português na gaveta.

Com esta nova visita a terras helvéticas, o músico está a constituir, pouco a pouco, uma base local de fãs, "mas ainda há uma margem para crescer", comentou à Lusa o multi-instrumentalista Paulo Furtado, também conhecido por Tigerman.

A preparação do alinhamento do concerto será feita "em cima da hora e de forma espontânea", conforme o ambiente que encontrar, já que todos os concertos são diferentes.

Segundo o músico, o tamanho da sala não é importante, o que interessa é ter um público atento. "Tenho prazer em tocar num sala pequena, cheia, quente e com pessoas dentro do concerto", disse ele.

Interrogado sobre a exportação da música portuguesa e dos seus músicos, Paulo Furtado disse acreditar que, neste momento, há uma vaga de artistas que poderiam ter mais sucesso no, exterior se fossem mais apoiados.

O concerto em Genebra tem início previsto para as 21 horas de hoje (locais, 20 horas, em Portugal continental) e tem, na primeira parte, a atuação do grupo francês Rebels of Tijuana.

Gerida por uma associação, a sala de La Gravière é um espaço efémero, com tempo de vida limitado, onde se misturam estilos musicais. O local abriu em 2012, mas irá ser destruído no futuro, para dar lugar ao novo edifício da polícia de Genebra.

@Lusa