Do Optimus Alive ao Sol da Caparica, os D’Alva só nos dão motivos para nunca mais os deixarmos escapar dos nossos ouvidos. Dizem, na página oficial do Facebook, que não sentem ter inventado nada de novo, "apenas trabalhado com a seriedade que as canções merecem, e divertindo-se bastante durante o processo". Deixamos aqui 7 motivos para não deixares escapar #batequebate, álbum editado pela NOS Discos, dos teus ouvidos:
1. É de graça
Mas há melhor coisa do que ouvir um álbum com qualidade de graça? #batequebate foi editado através da NOS Discos e pode ser descarregado em qualquer altura aqui. As hipóteses para ouvir os D’Alva são ilimitadas, basta aproveitares.
2.Usar uma hashtag no nome do álbum é o cúmulo da fixeza
Incorporando da melhor forma a atual cultura pop, os D’Alva apelidaram o primeiro álbum de #batequebate. Não só resulta de forma excecional nas redes sociais como é o cúmulo do pop, não fosse já o disco uma obra-prima desse género. Well done!
3. Fazem metáforas com um desporto de praia
Frescobol… mas o que é isso?, perguntam vocês. Ora bem, para iniciar #batequebate, os D’Alva recorreram ao desporto-rei das praias tropicais (foi inventado em Copacabana), quase como um ténis na areia. Em ‘Frescobol’ há d’isto: “É difícil negar-te quando me convidas|Tu serves e eu respondo | Do jeito que posso e sei que não posso | Deixar cair no chão”
4. Têm refrães que conseguem ficar na tua cabeça demasiado tempo
Tal como os grandes artistas pop, os D’Alva engendraram com o diabo escrever refrães que dificilmente saem da tua cabeça, nem com um processo de desintoxicação. Ora vejamos: Livre, leve e solto| Livre, leve e solto | Eu danço, tu danças | Danças sobre os nós | Tu danças, eu danço | Danço sobre os nós | Que ataram só para nós” ou “Se não és capaz de discernir | Que eu não estou a competir | Então torno a dizer | Não há nada a perder! |Toda a gente dança! Toda a gente canta!(…)” – pronto, tenta livrar-te disto agora.
5. Não têm medo dos preconceitos
Missão dos D’Alva? Fazer um álbum de pop bom. E a missão foi cumprida. Não se envergonham por cantarem este tipo de música. Pelo contrário. Celebram de uma forma entusiasmante esse facto nos concertos que dão onde a dança de improvisação é rainha.
6. Usaram a expressão “Aquele momento”
Aquele momento em que ouvi pela primeira vez D’Alva. Sim, esse. Espero que estes motivos também te levem a esse momento. Com os D’Alva chegas ao momento de júbilo, quer queiras ou não. Porque este álbum é, na realidade, um grande momento que começa em rapidez e termina na calma do tema ‘Primavera’. Pelo meio, há ‘Aquele Momento’: “E chegas e fazes, o que ninguém consegue| fazer de mim… fazer em mim… | A minha medida, a minha porção | Chegas e nasce em mim uma canção | Pode o choro durar uma noite, mas pela manhã | Vem Júbilo”
7. #batequebate tem colaborações de ouro
Se os D’Alva por si próprios não te convenceram, então as colaborações são a cereja em cima do bolo que deves provar. Para além de juntar Alex D' Alva Teixeira e Ben Monteiro, #batequebate tem a participação especial de Capicua em ‘Barulho II’, uma das canções mais pedidas pelos fãs que o duo já angariou. Há ainda a escrita de Tiago Lacrau em LLS (Livre, Leve e Solto) e, quem sabe, uma colaboração de Miguel Ângelo ou dos Gin Party Soundsystem nos concertos dos D’Alva. Tudo pode acontecer.
Fotografias: Joana Jesus
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