“Muito feliz em anunciar que hoje ‘Eva’ é editado na Alemanha, Suíça e Áustria! Espero que gostem”, lê-se numa publicação partilhada pela cantora hoje de manhã, na sua página oficial na rede social Facebook.
O mais recente álbum de Cristina Branco, “Eva”, que esteve a ganhar forma numa residência artística em Loulé, no final de 2019, foi editado em Portugal em 20 de março do ano passado.
A digressão de apresentação de “Eva” teve início em outubro do ano passado, em Loulé, e incluía datas em vários países europeus, como Dinamarca, Alemanha e Holanda, mas algumas acabaram por ser adiadas ou canceladas, devido à pandemia da COVID-19.
Em “Eva”, a cantora dá vida a Eva Hussman, personagem que criou há 15 anos “para ultrapassar um momento difícil” na vida, e que decidiu “trazer para a luz”, neste novo trabalho, como contou à Lusa, em novembro de 2019, em Loulé, durante a residência artística.
De Loulé, Cristina Branco e os músicos Luís Figueiredo (piano), Bernardo Couto (guitarra portuguesa) e Bernardo Moreira (contrabaixo) partiram para Copenhaga, na Dinamarca, "cidade natal" de Eva Haussman, onde decorreu o estágio seguinte de maturação do disco, antes da entrada em estúdio.
A residência em Loulé permitiu uma concentração total no trabalho, sem distrações, criando a envolvente ideal para se irem acrescentando “instrumentos e vozes" ao produto inicial, para que "o resultado final soe a Cristina Branco”.
“[O álbum] ‘Eva’ é um disco que dá vida à Eva Haussman e, na sequência da ‘Menina’ e do ‘Branco’, fala de pessoas”, revelou na altura a cantora.
Ao longo de um ano, Cristina Branco foi criando um diário em ‘vários instantes’ da sua vida, que resume o ‘conceito’ Eva. Um documento que apresentou aos compositores convidados a quem desafiou para contarem a história e a darem o seu olhar sobre Eva, personagem que lhe é "tão pessoal".
Na criação dos temas, a cantora contou com a colaboração, entre outros, de Pedro da Silva Martins, Luís José Martins, Sara Tavares, André Henriques, Filho da Mãe, Francisca Cortesão, Filipe Sambado e Kalaf Epalanga.
Os temas refletem abordagens que os novos compositores trouxeram à música portuguesa, embalados pela toada jazzística dos músicos que acompanham a cantora e a musicalidade que a voz de Cristina Branco imprime à sua música.
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