Coorganizado pela IFEMA (Feria de Madrid) e pela Câmara Municipal de Lisboa, o certame apresentará galerias de 17 países na Cordoaria Nacional, com a presença especial de galerias africanas, assim como uma secção dedicada às publicações de arte contemporânea.

Como nas edições anteriores, a feira será organizada em torno de três áreas: o Programa Geral, com 52 galerias, Opening, com nove, e Projetos, também com nove.

A nova secção especial África em Foco contará com seis galerias, a Afriart (Kampala, Uganda), Arte de Gema (Maputo, Moçambique), Jahmek (Luanda, Angola), Momo (Cidade do Cabo, África do Sul), Movart (Luanda, Angola), e This is not a White Cube (Luanda, Angola).

Globalmente, participam 24 galerias de Portugal, 24 de Espanha e duas do Brasil, mas também de países como o Reino Unido, a Roménia, a Itália, Polónia e França.

No Programa Geral, composto por 52 galerias de 16 países, algumas participarão pela primeira vez, como a Vera Munro (Alemanha) e Georg Kargl (Áustria), recebendo ainda outras que regressam, como Krinzinger (Áustria), Greengrassi (Londres), Pietro Sparta (Fraça) e Vermelho (Brasil).

O programa Opening voltará a centrar-se em galerias com uma trajetória de um máximo de sete anos, tendo por objetivo proporcionar nova informação e experiências estéticas.

Será composto por nove galerias selecionadas por João Laia, que inclui algumas de criação recente como a Lehmann+Silva, do Porto, ou Fran Reus, de Palma de Maiorca.

A secção de Projetos, que voltará a ocupar o Torreão Poente, mostrará nove projetos de artistas individuais apresentados na feira pelas suas galerias.

Entre eles, Daniel García Andújar, da galeria Àngels Barcelona, Gerold Miller, apresentado por Cassina Projects, e Nicolás Grospierre, por Alarcón Criado.

Uma das novidades desta edição será a África em Foco, com uma seleção de galerias provenientes deste continente.

De acordo com a organização, foi "assumido como ponto de partida a singular posição internacional de Portugal na encruzilhada entre a África e a Europa", criando uma secção que será organizada pela curadora Paula Nascimento.

Também decorrerão conferências centradas na arte contemporânea da África, com a participação de figuras como Raphael Chickwkwa e Azu Ngagbogu.

A ARCOlisboa 2019 também incorpora uma secção especial dedicada às publicações de arte contemporânea, organizada pela Arts Libris, que contará com a participação de cerca de 50 editoriais de arte, e incluirá igualmente um ciclo de conferências e debates centrados no estado atual das publicações de arte.

O programa de debate e reflexão à volta da arte e do colecionismo será completado com a realização do "Millennium Art Talks", um fórum de colecionismo realizado com a colaboração da Fundação Millennium BCP.

Além disso, no quadro da feira, realizar-se-á o "Encontro de Museus", dirigido por Pedro Gadanho e Nicolas Bourriaud, e, coordenadas por Filipa Oliveira, as sessões "Em que é que estou a trabalhar?", que terão lugar no Pátio Nascente da Cordoaria, reunirão profissionais internacionais para partilharem os seus projetos atuais e futuros.

Esta edição, além da Câmara Municipal de Lisboa, conta com a colaboração institucional do Governo português, Direção-Geral das Artes, Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural, Marinha, Turismo de Portugal e Turismo de Lisboa.

A ARCOlisboa 2019 terá novos horários de abertura: na quinta-feira, 16 de maio, e sexta-feira 17 de maio, a feira estará aberta das 14:00 às 21:00; no sábado 18 de maio, das 12:00 às 21:00; e no domingo 19 de maio, das 12:00 às 18:00, com entrada a 15 euros e de cinco euros para estudantes.