As diretoras artísticas da 13.ª edição do certame, Defne Ayas e Natasha Ginwala, anunciaram o conteúdo da programação, que terá como tema "Minds Rising, Spirits Tuning" ("Mentes em ascensão, Espíritos em sintonia", em tradução livre), e decorrerá em vários espaços culturais da cidade, indica o site da bienal.
A Bienal de Gwangju é um encontro de arte contemporânea lançado em 1995 em Gwangju, na província de Jeolla do Sul, organizada pela fundação criada para o evento, e pela própria cidade sul-coreana.
Pedro Neves Marques, nascido em Lisboa e a viver em Nova Iorque, é artista plástico, escritor e realizador, tendo já exposto em instituições de arte como o Museu Coleção Berardo, em Lisboa, o Sursock Art Museum, em Beirute, a Kadist Art Foundation, em Paris, o Sculpture Center, em Nova Iorque, e o Museu de Serralves, no Porto, entre outras.
Estreou a primeira curta-metragem de ficção, "Semente Exterminadora", no festival IndieLisboa, em 2017, e fundou, juntamente com a artista visual Mariana Silva, o Inhabitants, um canal de vídeo ´online´ para reportagens em formatos experimentais.
É também autor da antologia antropológica "The Forest and the School”, e dos livros de ficção "Morrer na América" e "O Processo de Integração".
Entre os artistas convidados para participar na bienal está ainda - do universo lusófono - a artista plástica brasileira Sonia Gomes, nascida em Caetanópolis, em 1948, que tem vindo a desenvolver a sua obra usando têxteis de vários tipos, e objetos do quotidiano.
A Bienal de Gwangju vai focar-se em 2021 nas cosmologias das várias culturas, nas formas de inteligência e sistemas de vida do mundo, e modos comunitários de sobrevivência que "competem com o futuro horizonte do capitalismo cognitivo, violência algorítmica e imperialismo planetário", segundo um texto da organização do evento.
Para justificar a escolha dos artistas, a direção artística disse que valorizou práticas artísticas "que permitam alianças mutantes, itinerantes, híbridas, e até indisciplinadas", e "que vão apara lá dos binómios legal/ilegal, masculino/feminino, e sejam investidas em fórmulas interdisciplinares, que atravessem conhecimentos ancestrais, inteligência aumentada e sistemas de cura".
Pacita Abad, Korakrit Arunanondchai, Katarina Barruk, Farid Belkahia, Cecilia Bengolea, Seyni Camara, Ali Cherri, Hyun-Taek Cho, Vaginal Davis, Cian Dayrit, Emo de Medeiros, Patricia Domínguez, Theo Eshetu, Gerard Fortuné, John Gerrard, Trajal Harrell, Femke Herregraven, Lynn Hershman Leeson, Tishan Hsu, Gözde Ilkin, Jeong Kwan, Jumaadi, Sangdon Kim*, Sylbee Kim, Timoteus Anggawan Kusno, Kwak Duck-Jun, Gap-Chul Lee, Kangseung Lee, Sangho Lee, Liliane Lijn, Candice Lin, Vivian Lynn, Abu Bakarr Mansaray, Angela Melitopoulos, Ana María Millán*, Min Joung-Ki, Ad Minoliti, Moon Kyungwon, são alguns dos artistas que foram também convidados para o certame.
Além do seu espaço expositivo próprio, a 13.ª edição da Bienal de Arte Contemporânea de Gwangju vai estender-se ao museu e teatro nacionais da cidade.
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