O nome de Marisa Benjamim surge numa lista, divulgada hoje pela organização de 32 novas confirmações para o cartaz do festival, que decorre no verão na cidade dinamarquesa que lhe dá nome. A artista portuguesa estará no Roskilde no âmbito do programa de artes e debates.

“No festival de Roskilde será possível provar a bebida ‘detox’ de flores de Marisa Benjamim, servida num laboratório a pedal. O laboratório explora sabores e interações sociais e chama a atenção para a comida e a bebida do futuro. Um dia viveremos todos de flores, ervas e bagas?”, refere a organização no 'site' oficial do festival.

No laboratório de sabores, que irá circular pelo recinto, será possível “matar a sede e a ressaca com a bebida ‘detox’ Eau Florale”. De acordo com a organização, esta bebida é feita de “água mineral e uma extração de ervas e flores sazonais, como flores de cebolinho”.

A Eau Florale integrou a exposição sensorial “A Laboratory for the Deceleration of the Body and for a New Politics of the Senses”, que esteve patente na Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Riga 2018.

Marisa Benjamim, atualmente a viver em Berlim, “utiliza flores como matéria prima e ponto de partida para as suas performances e instalações ‘Flauristaurant’”.

Nascida em Portugal em 1981, Marisa Benjamim é licenciada em Artes Plásticas pela Escola Superior de Artes de Design (ESAD) das Caldas da Rainha, e concluiu um mestrado na Universidade das Artes de Berlim.

A artista portuguesa expõe a solo desde 2011, tendo mostrado o seu trabalho na Alemanha e em Espanha. Em exposições de grupo, o trabalho de Maria Benjamim já foi também mostrado em países como os Estados Unidos, a Polónia e Itália.

O festival Roskilde, que se realiza anualmente desde 1971, já tem confirmados para a edição deste ano, entre outros, Bob Dylan, The Cure, Travis Scott, Cypress Hill, Rosalía, Underworld e Spiritualized.

A edição deste ano decorre entre 29 de junho e 6 de julho.

Os Moonspell foram os primeiros portugueses a atuar no festival, em 1998. Entretanto, o festival da Dinamarca recebeu os Buraka Som Sistema, em 2007, os Throes + The Shine, em 2013, e o projeto Batida, de Pedro Coquenão, em 2015. O artista Miguel Januário, com o projeto ±maismenos±, foi o primeiro português a participar no programa de artes e debates do festival, na edição do ano passado.

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