
A peça encenada e representada por António Simão subirá ao palco do Teatro da Rainha, onde terá mais duas representações nos dois dias seguintes, 17 e 18 de julho, disse hoje a companhia com sede no Teatro da Politécnica, em Lisboa, que inicialmente anunciara o regresso aos palcos para 9 de julho.
“Uma solidão demasiado ruidosa” tem cenografia e figurinos de Rita Lopes Alves e luz de Pedro Domingos. Criada em 1997 e estreada no Centro Cultural de Belém, “Uma solidão demasiado ruidosa” é retomada agora por António Simão não como uma reposição “mas como uma revisão da matéria dada”.
Numa cave suja e sombria, de Praga, durante a ocupação soviética, milhares de livros são destruídos numa prensa e trituradora. Hanta, a única personagem da obra, mantém a atividade há 30 anos, mas, ao mesmo tempo, como na novela original, resgata as obras, até ao momento decisivo, final.
Hanta é um “carniceiro terno”, que sabe salvaguardar as palavras na memória para que elas voltem a brilhar e o ajudem a ver como pode ser a vida de um ser humano, destaca a companhia.
Esta semana, quinta-feira, os Artistas Unidos, que têm sede no Teatro da Politécnica, em Lisboa, apresentam no Facebook e no Youtube “Emilia”, de Claudio Tolcachir.
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