A anterior edição do prémio coube, com grande polémica, aos editores da revista satírica francesa "Charlie Hebdo", vítimas de um ataque terrorista em janeiro, tendo o galardão distinguido já autores como Tom Stoppard ou Salman Rushdie.
J.K. Rowling vai receber o prémio numa gala no Museu de História Natural, em Nova Iorque, a 16 de maio.
"Através das suas experiências dentro e fora dos livros, graças a Rowling muitas crianças aprenderam não apenas o poder de dizer o que pensam mas também a importância de ouvir os outros", sublinhou Andrew Solomon, presidente da Associação Americana de Escritores.
Solomon enfatizou ainda o ativismo de Rowling pela liberdade de expressão, a criação da Volant, uma fundação de apoio à esclerose múltipla, e o seu trabalho na ONG Lumos, que se dedica a proporcionar o reencontro de crianças abandonadas com as suas famílias.
Na mesma cerimónia, será também distinguido, com um prémio de honra, o diretor-geral do grupo editorial Hachette, Michael Pietsch, que publicou os romances policiais de J.K. Rowling sob o pseudónimo de Robert Galbraith.
Comentários