A exposição "Relembrando António Ramos Rosa", que estará patente no átrio durante este mês, é composta por "grande parte do acervo da [sua] vasta produção", detido pela biblioteca, e junta-se à exposição permanente, no 1.º piso, que reúne objetos doados pelo poeta, crítico e tradutor.

No átrio vai estar também, até ao fim do mês, um retrato de Ramos Rosa, pela artista Pulita, prémio Mário Botas 2012, nome ligado ao Centro Cultural de São Lourenço, em Almancil, e ao Centro de Arte e Cultura de Estoi.

António Ramos Rosa, "figura central da poesia portuguesa de todos os tempos", autor de "Rosa Intacta", "Incêndio dos Aspectos", "Respirar a Sombra", nasceu em Faro, a 17 de outubro de 1924, e morreu em Lisboa, em 23 de setembro de 2013.

Foi um dos fundadores da revista de poesia Árvore (1951-1953) e, como opositor à ditadura, fez parte do MUD Juvenil. Recebeu o Prémio Pessoa, o Prémio PEN Clube, o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de escritores, o Prémio Jean Malrieu para o melhor livro de poesia traduzido em França. Era Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada e foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.

Em plena ditadura, recusou o Prémio Nacional de Poesia, da Secretaria de Estado de Informação e Turismo, atribuído em 1971 pelo livro "Nos seus olhos de silêncio".

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