O documentário, transmitido pelo canal por assinatura Lifetime em seis episódios entre quinta-feira e sábado, traz novas informações sobre as acusações das quais o cantor é alvo há anos.

O cantor de 51 anos foi acusado em 2002 por filmar relações sexuais que teve com uma jovem de 14 anos, mas foi absolvido pelo júri em 2008.

A equipa de "Surviving R. Kelly" ("Sobreviver a R. Kelly") fez dezenas de entrevistas com pessoas que conviveram com o artista, cujo nome verdadeiro é Robert Sylvester Kelly.

"Ex-backing vocals" contam que foram testemunhas de relações sexuais entre R. Kelly e três menores de 16 anos, entre elas a cantora Aaliyah, falecida em 2001.

Estes atos são considerados delitos em vários estados americanos, como o Illinois, onde R. Kelly morava.

A mãe de Aaliyah, Diane Haughton, qualificou estas acusações de "invenções" e acusou a cantora Jovante Cunningham de ser "uma mentirosa", segundo uma declaração publicada na conta oficial da cantora.

No documentário, outras mulheres apresentam R. Kelly como manipulador, violento e amante de meninas muito jovens.

Lizzette Martinez, que o conheceu quando tinha 17 anos e ele quase 30, afirma ter sido vítima de maus-tratos psicológicos e "agressões físicas" durante a sua relação, que durou anos.

Procurados pela AFP, R. Kelly e a sua editora, RCA, não responderam.