"Eu nunca te quis/ Menos do que todo/ Sempre, meu amor/ Se no céu também és feliz/ Leva-me eu cuido/ Sempre, ao teu redor/ São as flores o meu lugar/ Agora que não estás/ Rego eu o teu jardim". São estes versos de "O Jardim" que vão estar no ouvido dos portugueses até maio. A canção de Isaura e Cláudia Pascoal foi a grande vencedora do Festival da Canção, conquistando os 12 pontos do público, e irá representar Portugal na Eurovisão.
A concorrente sucede a Salvador Sobral que, na edição de 2017, deu a primeira vitória a Portugal no certame - a partir daí, o festival voltou a estar no centro das atenções e da polémica.
Em segundo lugar, e com os mesmos pontos, ficou Catarina Miranda, com "Para Sorrir eu não Preciso de Nada". Segundo o regulamento, em caso de empate, o voto do público prevalece.
"O Jardim", tema composto por Isaura, e interpretada por Cláudia Pascoal conquistou o público, recebendo a pontuação máxima do televoto (12 pontos). O troféu foi entregue por Luísa Sobral.
Para o Festival da Canção, Isaura escreveu uma tema em português e para recordar a sua avó. "Ela [Cláudia] tem uma voz diferente. Aquilo que ela diz é verdade (...) É uma voz que é imperfeita e, por isso, é perfeita", frisou Isaura no vídeo de apresentação do tema.
A atuação de Cláudia Pascoal foi uma das mais aplaudidas da noite. Nas redes sociais, "O Jardim" "Jardim" foi um dos temas mais elogiados. Na segunda semifinal, o tema conquistou 10 pontos do júri e do público.
Na noite deste domingo, 4 de março, as atenções estiveram centradas no Pavilhão Multiusos de Guimarães, que acolheu a final do Festival RTP da Canção - a primeira vez que concurso nacional se realizou fora de Lisboa foi há 35 anos, no Coliseu do Porto.
Susana Travassos, Cláudia Pascoal, Maria Inês Paris, Minnie & Rhayra, Lili, David Pessoa, Peter Serrado, Peu Madureira , Janeiro, Catarina Miranda, Anabela, Joana Barra Vaz, Joana Espadinha e Rui David foram os restantes músicos que chegaram à final da edição deste ano do Festival da Canção, que ficou marcada por um erro na contagem de votos e pela desistência de Diogo Piçarra depois das acusações de plágio.
A transmissão na RTP, RTP Internacional e RTP Play foi apresentada por Pedro Fernandes e Filomena Cautela (uma das apresentadoras da Eurovisão).
PONTOS DO PÚBLICO
1 ponto - "Bandeira azul", Maria Inês Paris
2 pontos - "Patati Patata", Minnie & Rhayra
3 pontos - "Sunset", Peter Serrado
4 pontos - "Sem medo", Rui David
5 pontos - "O voo das cegonhas", Lili
6 pontos - "(Sem título)", Janeiro
7 pontos - "Para te dar abrigo", Anabela
8 pontos - "Só por ela", Peu Madureira
10 pontos - "Para sorrir eu não preciso de nada", Catarina Miranda
12 pontos - "O Jardim", Cláudia Pascoal
PONTOS DOS JÚRI
"Para Sorrir Não Preciso de Nada", de Catarina Miranda, foi a canção mais votada (12 pontos) pelo júri regional - constituído por representantes das cinco regiões de Portugal Continental e das duas regiões autónomas.
Cláudia Pascoal (10 pontos) e Peu Madureira (8 pontos) ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente.
O júri do norte (Valter Hugo Mãe, Pedro Gonçalves e New Max, dos Expesive Soul) atribuiu 10 pontos a "O Jardim", de Cláudia Pascoal, e 12 pontos a "Só Por Ela", de Peu Madureira. Já o júri da região centro (Adelaide Ferreira, André Sardet e David Fonseca) atribuiu a pontuação máxima a Catarina Miranda ("Para Sorrir Não Preciso de Nada").
O júri de Lisboa e Vale do Tejo também deu 12 pontos à canção número seis, de Catarina Miranda, tal como Cristina Branco, Jorge Benvinda e João Adelino Faria (Alentejo).
Gil Silva, Nuno Guerreiro e Vivian (Algarve) atribuíram pontuação máxima a Cláudia Pascoal e Isaura. Já o júri dos Açores atribuiu 12 pontos à canção de Janeiro.
O júri que representa a Região Autónoma da Madeira premiou "Para Sorrir Não Preciso de Nada" com 12 pontos. "Pela primeira vez, Madeira não deu 12 pontos ao 'Jardim'", gracejou Pedro Fernandes.
A cerimónia e as atuações
A transmissão da RTP1 arrancou com uma pequena viagem por Guimarães, sendo depois apresentados os finalistas a concurso no Festival da Canção. No Pavilhão Multiusos da cidade, a cerimónia teve início com um espetáculo inovador de dança com recurso a leds - a fazer lembrar os Kraftwerk ou os Daft Punk-, com assinatura de Paulo Magalhães.
No final da atuação, Pedro Fernandes apareceu em palco com um capacete, enquanto Filomena Cautela se apresentou com um vestido com luzes leds. De seguida, os apresentadores mudaram rapidamente de roupa.
Jon Ola Sand, supervisor da Eurovisão, também marcou presença na cerimónia, abrindo o desfile das canções finalistas. Com o humor, o responsável disse que Portugal poderá ganhar novamente o festival. "Fazemos dois pelo preço de um", gracejou Pedro Fernandes.
Ao longo da final, os apresentadores optaram por um registo bem humorado, com várias brincadeiras que animaram o público. "Partilhem em canções para que elas viajem pelo mundo e, assim, pode ser que alguém encontre mais músicas parecidas, sabe-se lá", gracejou o apresentador durante a gala, relembrando o episódio que envolveu Diogo Piçarra.
Nas redes sociais, vários espectadores elogiaram o trabalho de Pedro Fernandes e Filomena Cautela.
Além da apresentação dos temas finalistas, a cerimónia contou com homenagens às Doce e a Simone de Oliveira.
Moullinex foi o responsável pela homenagem à girlband portuguesa que representou Portugal no Festival da Canção. Ana Bacalhau, Marta Ren, Selma Uamusse e Catarina Salinas, vocalista dos portuenses Best Youth, subiram a palco para recordar temas como "Ok, Ko", "Ali Babá", "Quente, Quente, Quente", "Doce" ou "Amanhã de Manhã".
"Neste 2018, em que completou 80 anos, prestamos tributo a Simone de Oliveira", frisou Filomena Cautela. Aurea ("Sol de Inverno") e Marisa Liz ("Apenas o Meu Povo") subiram a palco, mas o ponto alto chegou quando, de surpresa, Simone de Oliveira também apareceu para cantar.
Os letristas do Festival da Canção foram também recordados durante a final em Guimarães.
Antes das votações serem anunciadas, Luísa Sobral subiu a palco para apresentar o seu novo tema.
Rui David
O tema composto por Jorge Palma, que participou pela primeira vez no Festival da Canção em 1975, foi o primeiro a ser apresentado. "É uma canção muito simples", frisou o músico no vídeo da apresentação, acrescentando que é uma música de amor "com rugas".
Rui David foi o intérprete escolhido por Jorge Palma para cantar o tema "Sem Medo".
Na primeira semifinal, o tema conquistou dois pontos do júri e cinco pontos do público.
Susana Travassos
Susana Travassos interpretou o tema "Mensageira". "Inspirei-me na voz dela, nas emoções que ela consegue transmitir com a voz. Inspirei-me no lugar de onde ela vem, o sul", explicou a compositora Aline Frazão, acrescentando que se trata de uma "canção triste".
Na green room, Susana Travassos admitiu que a participação no Festival da Canção foi um "reencontro com os portugueses". "Foi a melhor maneira de voltar, de regressar", confessou.
O tema juntou-se ao leque de finalistas depois da desistência de Diogo Piçarra. O tema ficou em oitavo lugar na segunda semifinal - oito pontos do júri e zero pontos do televoto.
Peter Serrado
Peter Serrado foi o terceiro a subir ao palco do Multiusos de Guimarães. Acompanhado pela sua guitarra, o cantor apresentou "Sunset", o único tema em inglês a conquistar um lugar na final.
"Sempre segui o Festival da Canção e era um sonho subir ao palco da Eurovisão", confessou.
Na segunda semifinal, Peter Serrado conquistou apenas um ponto do júri, mas foi um dos favoritos do público, com 8 pontos.
Joana Espadinha
Benjamim diz que escolheu uma "voz clássica" para a sua canção, "Zero a Zero". Joana Espadinha foi a quarta artista a subir a palco e uma das mais aplaudidas.
"É importante para divulgar o nosso trabalho, foi ótimo [participar no Festival da Canção]", frisou a cantora na green room.
Na primeira semifinal, o tema conquistou cinco pontos do júri e dois pontos do público.
Lili
A canção, "O Voo das Cegonhas" número cinco foi composta por Armando Teixeira. Lili foi a intérprete escolhida: "É uma voz cheia de personalidade e dá muito mais à canção", frisou o compositor.
"Nunca tinham sido nem tantos holofotes, nem tantos palcos (...) [O regresso] foi uma boa surpresa", confessou Lili.
Na segunda semifinal, a canção teve três pontos do júri e sete pontos do televoto.
Catarina Miranda
A canção composta por Júlio Resende, parceiro musical de Salvador Sobral, foi a sexta a ser apresentada na fina do Festival da Canção. "A inspiração desta música vem de um sonho. É um facto. Acho que nunca tinha dito nada tão piroso", disse o músico.
"Para Sorrir, Eu Não Preciso de Nada" foi interpretada por Catarina Miranda, mais conhecida por Emmy Curl. Ao entrar em palco, a cantora recebeu um forte aplauso.
"Os nervos não me deixaram em paz, é muito difícil ir para o palco (...) o público influencia muito", confessou a artista na green room.
Na primeira semifinal a cantora conquistou oito pontos do júri e do público.
Joana Barra Vaz
Francisca Cortesão apresentou uma canção de amor - mas para alguém que não se sabe quem é- na primeira semifinal e conquistou um lugar na final do Festival RTP da Canção. Joana Barra Vaz foi a intérprete escolhida para cantar o tema "Anda Estragar-me os Planos".
"Isto é muito poderoso, ainda não tenho muito bem noção do que está acontecer", confessou Joana Barra Vaz a Inês Lopes Gonçalves.
Na primeira semifinal, o tema teve sete pontos do júri e um ponto do público.
David Pessoa
David Pessoa subiu ao palco do Multiusos de Guimarães para interpretar "Amor Veloz", tema composto por Francisco Rebelo. Márcio Silva foi o responsável pela letra. O tema não despertou muitas reações por parte do público que assistia ao vivo à final.
"Tou surpreendido comigo, fui para a casa cedo. Ouvi dizer que houve aí umas noites crazy", revelou, em tom de brincadeira, David Pessoa.
A canção obteve cinco pontos do júri e quatro pontos do televoto na segunda semifinal.
Minni & Rhayra
"Patati Patata", um ponto de encontro de culturas, em ritmo de festa. Foi esta a proposta de Paulo Flores e que conquistou um lugar na final do Festival da Canção. Minni & Rhayra foram as intérpretes escolhidas.
"A nossa vontade é divertir as pessoas", frisou o músico.
Ao longo da canção, a dupla canta em mais de dez línguas. "Patati Patata" foi um dos temas que mais animou o público presente no Pavilhão Multiusos de Guimarães.
Na semifinal, o tema conquistou quantro pontos do júri e cinco pontos do televoto.
Janeiro
Janeiro, compositor convidado por Salvador Sobral para participar no Festival da Canção, apresentou uma canção (literalmente) sem título. "Não me imagino na Eurovisão", atirou o cantor no vídeo de apresentação exibido antes de subir ao palco do Multiusos de Guimarães.
Tal como aconteceu na primeira semifinal, o cantor atuou sentado num dos degraus do palco.
"A minha ideia era trazer algo como artista (...) trazer um momento calmo e uma canção despida", frisou o músico.
Na primeira semifinal, "(sem título)" obteve 12 pontos do júri e quatro pontos do público.
Maria Inês Paris
"Eu fiz a música, pedi a um grande amigo [Pierre Aderne] para fazer letra (...) e ele fez um grande trabalho", explicou Tito Paris no vídeo de apresentação do tema.
"Bandeira azul" foi interpretada por Maria Inês Paris. "Tenho de agradecer a toda a gente, isto é um público espetacular", frisou a artista de 21 anos.
Sete pontos do júri e cinco pontos do televoto foi o resultado que o tema conquistou na segunda semifinal.
Anabela
No ano em que celebra 50 anos desde a primeira vez que atuou no Festival da Canção, Fernando Tordo escolheu Anabela, que representou Portugal em Dublin, em 1993, com "Quando Cai a Noite na Cidade",para dar voz a "Pra Te Dar Abrigo".
"Nunca [pensei que poderia voltar ao Festival da Canção]. Estou muito feliz por estar em Guimarães (...) Estou feliz por ter ganho uma canção extraordinária", confessou a artista.
Na primeira semifinal o tema conquistou três pontos do júri e 10 pontos do público.
Cláudia Pascoal
Para o Festival da Canção, Isaura escreveu uma tema em português e para recordar a sua avó. Cláudia Pascoal foi a voz escolhida para interpretar "O Jardim" no palco do Festival da Canção. "
"Ela tem uma voz diferente. Aquilo que ela diz é verdade (...) É uma voz que é imperfeita e, por isso, é perfeita", frisou Isaura no vídeo de apresentação do tema.
A atuação de Cláudia Pascoal foi uma das mais aplaudidas da noite. Nas redes sociais, "Jardim" foi um dos temas mais elogiados, o que se refletiu na pontuação final do público - 12 pontos.
Na segunda semifinal, o tema conquistou 10 pontos do júri e do público.
Peu Madureira
A última canção a ser apresentada na final foi "Só Por Ela", composta por Diogo Clemente. O compositor escolheu Peu Madureira para cantar o tema. "A voz da pessoa que escolhi é uma extensão da alma. Vejo a música na Eurovisão", confessou.
Na primeira semifinal, "Só Por Ela" foi o tema mais votado - 10 pontos do júri e 12 pontos do público.
Como foi escolhida a vencedora?
Na final, a votação foi feita por televoto e através do voto de um júri regional, constituído por representantes das cinco regiões de Portugal Continental e das duas regiões autónomas (Madeira e Açores), numa ponderação de 50/50. Segundo a RTP, "o resultado da votação do televoto foi encontrado através da conversão das chamadas em pontos, ou seja, a canção que tive o maior número de chamadas recebeu 12 pontos, a que tive o segundo maior número de chamadas recebeu 10 pontos, a que tive o terceiro maior número de chamadas recebeu 8 pontos. A partir da quarta canção mais votada e até à décima, receberam, respetivamente e por esta ordem, 7, 6, 5, 4, 3, 2 e 1 pontos".
Já o resultado da votação do júri regional foi encontrado através da conversão do total de votos em pontos, ou seja, a canção que tive mais votos dos vários júris regionais recebeu 12 pontos, a que tive a segunda maior votação recebeu 10 pontos, a que tive a terceira maior votação recebeu 8 pontos - as restantes receberam , 7, 6, 5, 4, 3, 2 e 1 pontos. 4.9.
"O resultado da votação na Final foi então o resultado da soma destas duas votações: televoto e júri regional. Venceu a canção com maior número de pontos nesta soma.", explica a RTP.
Em representação de cada região, a RTP convidou três elementos oriundos daquela região que votaram individualmente - destes três elementos só um foi porta-voz, entrando em direto durante a emissão da final do Festival da Canção.
No regulamento do Festival da Canção, a RTP frisa ainda que "os membros do júri regional não podem ter qualquer ligação a nenhuma das canções a concurso".
O troféu da vencedora
Este ano, a RTP desafiou a Vista Alegre a desenvolver o troféu para consagrar a vencedora do Festival da Canção. Segundo o canal, o único requisito era que este representasse um microfone.
"A abordagem do designer foi criar um troféu que resultasse de uma simbiose dos elementos técnicos determinantes desse tipo de microfone com o cristal, matéria nobre, pura e transparente que a torna única. O facto de ser pintado a ouro reforça a ideia de prémio, enaltecendo este troféu de forma singular", revelou a RTP em comunicado.
A edição de 2018 do Festival da Canção
A edição de 2018 do Festival da Canção arrancou com os compositores a desafiarem intérpretes. Aline Frazão, Armando Teixeira, Benjamim, Bruno Cardoso, Capicua, Diogo Clemente, Diogo Piçarra, Francisco Rebelo, Fernando Tordo, Isaura, João Afonso, Jorge Palma, José Cid, JP Simões, Júlio Resende, Mallu Magalhães, Miguel Ângelo, Minta, Nuno Rafael, Paulo Flores, Paulo Praça, Tito Paris, Janeiro, Daniela Onis, Peter Serrado e Rita Dias foram os compositores convidados e os responsáveis por escolher o intérprete para a sua canção.
Em cada semifinal foram apresentadas 13 canções, sendo apurados sete intérpretes em cada evento. Nesse momento foram escolhidos os 14 finalistas que marcarão presença na final com vista a apurar o representante de Portugal na Eurovisão 2018, a realizar-se em Lisboa, no dia 12 de maio.
Os finalistas foram escolhidos com base no voto do público e dos jurados. Tal como em 2017, Júlio Isidro (ou 'Júri Isidro', com diz o próprio) voltou a ser presidente do júri. Ana Bacalhau, Ana Markl, António Avelar Pinho, Carlão, Tozé Brito, Luísa Sobral, Sara Tavares e Mário Lopes também foram jurados do Festival da Canção.
“Só por Ela” (composta por Diogo Clemente e interpretada por Peu Madureira), “(sem título)" (composta e interpretada por Janeiro), “Para sorrir eu não preciso de nada” (Júlio Resende/Catarina Miranda), “Pra te dar abrigo” (Fernando Tordo/Anabela), “Anda estragar-me os planos” (Francisca Cortesão/Joana Barra Vaz), “Zero a zero” (Benjamim/Joana Espadinha) e “Sem medo” (Jorge Palma/Rui David) foram os temas escolhidos na primeira semifinal do Festival da Canção.
Na segunda semifinal do Festival da Canção, que decorreu este domingo, 24 de fevereiro, na RTP1, Diogo Piçarra, Cláudia Pascoal, Maria Inês Paris, Minnie & Rhayra, Lili, David Pessoa e Peter Serrado asseguraram passagem até à final de Guimarães.
Diogo Piçarra destacou-se, sendo o mais votado, com 24 pontos (12 pontos do júri e 12 pontos do público). Depois do seu tema, "Canção do Fim", ser comparado com um hino da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), o artista preferiu terminar a sua participação no Festival da Canção. "A toda esta família, informo que decidi terminar a minha participação no Festival da Canção.Não existem palavras para agradecer todo o apoio e carinho que tenho recebido nas últimas 24 horas de colegas de profissão, amigos, família e fãs", escreveu o músico nas redes sociais.
Em comunicado, a RTP frisou que "compreende e respeita a decisão do compositor e intérprete Diogo Piçarra de retirar 'Canção do Fim' do Festival da Canção 2018". "Independentemente dos argumentos e questões colocadas sobre o tema, a RTP não duvidou em momento nenhum da integridade do artista, cuja carreira já fala por si", acrescentou a estação.
O canal explicou que, no lugar da primeira classificada, “Canção do Fim”, estará o tema composto por Aline Frazão e interpretado por Susana Travassos, “Mensageira” - o tema ficou em oitavo lugar na segunda semifinal (de acordo com o regulamento).
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