O festival é organizado pela companhia Musicalmente, responsável pela produção dos Concertos para Bebés, criação de Paulo Lameiro que já correu mundo ao longo das duas últimas décadas, recebendo reconhecimento académico e prémios internacionais.

Limitado a 80 bebés e respetivas famílias, o festival pretende ser "um mergulho em música, dança, artes visuais e performance", explica a diretora artística, Inesa Markava.

"O festival é, necessariamente, o relembrar e refletir sobre 20 anos deste projeto dedicado aos mais pequeninos e às suas famílias, através de um encontro e partilha", sublinha.

Os músicos residentes do projeto vão cruzar-se com vários artistas convidados. No final, na tarde de domingo, há um grande Concerto para Bebés com todos os participantes, que terá a banda belga Naragonia como convidada especial.

"Queremos criar um ambiente de surpresa e descoberta, de partilha e gentileza", antecipa Inesa Markava, desejando que, no final, subsista um "enorme calor no coração e a vontade de arregaçar as mangas e começar a preparar um novo festival".

Há vários anos integrada na equipa dos Concertos para Bebés, a bailarina e investigadora descreve a participação no projeto como "absolutamente fantástica".

"Cada Concerto é uma viagem, uma partilha, uma aprendizagem. Gosto imenso da ideia de levar este projeto até aos bebés de todo mundo: Macau, Brasil, Espanha, Irlanda, Luxemburgo... e com países incríveis no horizonte de 2019. E que bem que sabe também voltar a casa e voltar a tocar, cantar e dançar em Leiria e outras cidades de Portugal", acrescenta.

Depois de 20 anos, o futuro dos Concertos para Bebés será "uma grande abertura a todas as artes", para "uma constante descoberta e reinvenção de cada músico e bailarino residente".

"Vamos continuar a aprender, ser flexíveis e resistentes, e viver o momento aqui e agora, com os bebés", conclui a diretora artística do festival.