De acordo com a companhia, o espetáculo, que será apresentado às 21:30, é um projeto de investigação com exploração das áreas da dança, performance e fotografia, e conta ainda com a colaboração da escritora Patrícia Portela e do fotógrafo Yves Callewaert.
O processo de criação teve início em junho de 2017, e incluiu quatro períodos de residência e dois ensaios abertos, em novembro de 2017 e em janeiro de 2018.
"Atualmente no formato de conferência/performance, introduzem-se temáticas relacionadas com a imagem, a publicidade, a ética e a biotecnologia, abrindo-se a outras que possam surgir e convocar relações entre arte, corpo, diferença e deficiência", aponta Clara Andrmatt, num texto sobre a peça divulgado pela companhia.
Com "A Educação da Desordem - projeto em mutação", os artistas envolvidos pretendem confrontar-se "com a estranheza, o desconforto, situações que nos deixam confusos e nos atrapalham, desequilibrar a forma como percecionamos a diferença e como esta é recebida e interpretada".
"Assumidamente este é um projeto em mutação. Nas diversas apresentações, o público é convidado a participar numa conversa, dar a sua opinião, partilhar ideias sobre o que viu e ouviu. E é também a partir destes encontros e escutas que o projeto vai crescendo, incorporando ideias e alterações", acrescenta o texto da criadora.
Com direção e conceção de Clara Andermatt, a criação e interpretação é de Clara Andermatt e Mickaella Dantas, com colaboração de Patrícia Portela, Jonas Runa e Vitor Rua, e com os figurinos de Aleksander Proti.
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