A 11.ª edição do VOA deveria ter acontecido no verão de 2020, foi adiada para este ano por causa da COVID-19, mas a organização volta a reagendar o festival, para 2022, por considerar que será impossível realizar um evento de massas "sem distanciamento e sem restrições de lotação".

"Com todas as incertezas que rodeiam a realização de grandes eventos, e apesar dos esforços envidados com vista à obtenção de um plano claro por parte do Ministério da Cultura para os festivais de verão, tornou-se evidente que a 11ª edição do VOA Heavy Rock Festival não acontecerá este ano", lamentou a organização.

Assim, a 11.ª edição do VOA Heavy Rock Festival foi reprogramada para os dias 30 de junho e 01 de julho de 2022. Em comunicado, a organização não especifica a localização do festival, nem o cartaz, que conta apresentar "tão breve quanto possível".

A 11.ª edição do VOA chegou a contar com nomes como Sepultura, Korn, System of a Down, Bring Me The Horizon, e Bizarra Locomotiva.

Os bilhetes adquiridos mantêm-se válidos para as novas datas.

Em comunicado, a promotora refere ainda que planeia "apresentar alguma programação que permita ao público e artistas estarem de novo juntos" no verão.

De acordo com o decreto-lei publicado a 1 de abril, "no caso dos espetáculos e festivais inicialmente agendados para o ano de 2020, e que ocorram apenas em 2022, prevê-se que os consumidores possam pedir a devolução do preço dos bilhetes, no prazo de 14 dias úteis a contar da data prevista para a realização do evento no ano de 2021".

Se o consumidor não pedir a devolução, “considera-se que aceita o reagendamento do espetáculo para o ano de 2022”. O mesmo se aplica "aos vales emitidos com validade até ao final do ano de 2021, que passam a ser válidos até ao final do ano de 2022”.

Sobre o VOA, a organização refere que todas as questões "relacionadas com bilhetes e vales" devem ser enviadas por email para info@voa.rocks.

Por causa das restrições para limitar a propagação da COVID-19, pela situação pandémica noutros países e pelos diferenciados ritmos de vacinação, foram já adiados vários festivais de música, entre os quais o ID No Limits e o EDPCoolJazz (ambos em Cascais), o Rock in Rio Lisboa, o NOS Primavera Sound (Porto), o Boom Festival (Idanha-a-Nova), o Barroselas Metalfest e o Gouveia Art Rock.

No entanto, há vários festivais de música marcados a partir de julho em Portugal, entre os quais o NOS Alive (julho, Oeiras), o Super Bock Super Rock (julho, Sesimbra), o MEO Sudoeste (agosto, Odemira) e o Vodafone Paredes de Coura (agosto, distrito de Viana do Castelo).

De acordo com o 'plano de desconfinamento' do Governo, a partir de 3 de maio poderão voltar a realizar-se "grande eventos exteriores e interiores, sujeitos a lotação definida" pela Direção-Geral da Saúde (DGS), o que pode vir a incluir festivais.

Os dois primeiros eventos culturais de teste em contexto de pandemia estão marcados para esta quinta e sexta-feira, "na área exterior do Altice Forum Braga", com a participação de 400 pessoas.

De acordo com o ministério da Cultura, na quinta-feira acontecerá um evento cultural para 400 pessoas, num cenário de plateia sentada, e na sexta-feira será feito um evento para 400 pessoas em plateia em pé.

Não foram ainda anunciados detalhes sobre participação de público, que medidas serão testadas e que tipo de evento cultural está previsto.

Estes dois primeiros espetáculos têm como objetivo a "definição de novas orientações técnicas e a realização de testes de diagnóstico de SARS-CoV-2 para a realização de espetáculos e festivais".

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