Diane Keaton não vira as costas ao realizador Woody Allen, com quem trabalhou em vários filmes no início da carreira, incluindo "Annie Hall", que lhe valeu o Óscar.
Aquela que sempre foi vista, incluindo pelo próprio, como a eterna musa, disse esta segunda-feira nas redes sociais que Allen "é meu amigo e continuo a acreditar nele".
A atriz remeteu de seguida os seus seguidores para uma entrevista de 1992 do programa 60 Minutos em que Allen negava ter molestado Dylan Farrow, então com sete anos.
O apoio de Diane Keaton surgiu no mesmo dia em que se soube que Kate Winslet se afastou do realizador, alguns meses após ter sido muito criticada por defendê-lo durante a promoção do seu último filme, "Roda Gigante". Ela junta-se assim a Colin Firth, Mira Sorvino, Natalie Portman, Rebecca Hall, Timothée Chalamet, Selena Gomez ou Ellen Page, entre outros.
Dylan Farrow, filha adotiva de Mia Farrow que também conviveu com Woody Allen, acusou-o publicamente de a ter molestado quando tinha sete anos, o que este sempre negou. As autoridades médicas e judiciais não encontraram indícios que justificassem avançar com acusações em 1993.
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