"O festival vai fazer 30 anos e como qualquer projeto precisa de renovação", afirmou Nelson Dona.
Ligado ao festival desde a primeira edição e diretor desde 1999, Nelson Dona explicou que sai da direção também por razões pessoais e por "não estar disponível para trabalhar nas mesmas condições".
"Há um problema de adequação entre o que é um grande evento cultural e os tempos de um organismo público. O empenho da câmara [municipal da Amadora] é grande, mas quando planeamos todos juntos vamos encontrando uma série de bloqueios legais e temos de encontrar soluções para o que deveria ser simples", referiu.
Questionada pela Lusa, fonte oficial da Câmara Municipal da Amadora lembrou que o AmadoraBD “celebra este ano a sua 30.º edição, um marco importante na história do maior festival de banda desenhada do país, sendo também para o Município da Amadora uma oportunidade para rejuvenescer a equipa e dar um novo impulso ao festival, mantendo a qualidade que sempre lhe foi reconhecida”.
O município acrescentou que “o Amadora BD continuará a ser dirigido e promovido pela autarquia”.
O AmadoraBD, que é considerado um dos eventos culturais emblemáticos da Amadora, decorre anualmente entre outubro e novembro com exposições, apresentações de livros, sessões de autógrafos e atribuição de prémios.
Nos últimos anos, grande parte da programação do festival tem decorrido no Fórum Luís de Camões, embora tenha eventos espalhados pela cidade.
Além da direção do AmadoraBD, Nelson Dona programou no Centro Nacional de Banda Desenhada e Imagem entre 1999 e 2013.
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