O cartaz procura ter "uma escolha o mais eclética possível", encontrando-se nomes da pop, rock, pimba, hip-hop, kizomba ou música eletrónica, sublinhou o responsável pela produção da Queima das Fitas de Coimbra, Rui Alves, que falava na apresentação do cartaz, ao final da tarde, no edifício da Associação Académica de Coimbra.

Ao longo dos dias, vão surgir nomes que já passaram pela Queima das Fitas noutros anos, como Linda Martini, Editors, Dealema, Gabriel O Pensador ou Dj Ride.

Na primeira noite de concertos, a 6 de maio, um dia depois da tradicional serenata, sobem ao palco da Praça da Canção o músico português Agir e o angolano C4 Pedro.

No sábado (7), atuam a banda portuguesa Linda Martini e os britânicos Editors, que lançaram em 2015 o seu quinto álbum de estúdio, "In Dream".

Depois da habitual presença de Quim Barreiros na noite de cortejo, a Queima das Fitas de Coimbra recebe a 9 de maio uma noite inteiramente dedicada ao hip-hop, com os portuenses Dealema e o rapper Valete.

O hip-hop também será ouvido a 10 de maio, com o brasileiro Gabriel O Pensador, que lançou em 2015 o seu sétimo álbum, "Sem Crise". Na mesma noite apresenta-se o projeto de pop D.A.M.A..

Ainda atuam na Queima das Fitas de Coimbra Dj Ride, Jimmy P e Regula, a 11 de maio, e Olga Ryazanova, Jay Hardway e Dj Fresh, a 12.

Na última noite de concertos na Praça da Canção, a organização optou por ter um alinhamento "virado para a cidade", com dois nomes da música portuguesa: António Zambujo e Miguel Araújo, explanou Rui Alves.

A Queima das Fitas de Coimbra conta ainda com um palco secundário, que tem a curadoria da Rádio Universidade de Coimbra (RUC) durante as primeiras quatro noites.

O cartaz vai ser divulgado na quinta-feira, numa espécie de "caça" aos nomes do palco, contou o presidente da RUC, Guilherme Queiroz, referindo que as noites estarão divididas por géneros, como pop, hip-hop ou eletrónica.

Ruben Fernandes, tesoureiro da Queima das Fitas, indicou que o preço do bilhete geral para os concertos será de 49 euros e que os pontuais custarão "entre cinco e 10 euros" para estudante e "oito e 15 euros" para não estudante.

Face "às dificuldades económicas" que o país atravessa, a organização optou por "não subir qualquer preço", frisou.

Os estudantes de Coimbra com bolsa máxima têm direito a convite geral.

Quanto ao orçamento, Ruben Fernandes afirmou que este é "confidencial".