A primeira edição do Festival Eurovisão da Canção em Portugal arranca este sábado, 6 de maio, com a cerimónia de abertura. Ao longo da próxima semana, decorrerão vários eventos na cidade, que irá ter os seus pontos altos nas semifinais a 8 e a 10 de maio e na Grande Final a 12 de maio, noite em que o público e o júri escolherá o/a sucessor/a de Salvador Sobral.

Este sábado, a partir das 17h00, final as delegações dos 43 países vão percorrer a passadeira de boas-vindas (Blue Carpet) posicionada em frente ao MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, seguindo depois para uma receção no Museu da Eletricidade.

Pedro Granger, Cláudia Semedo, Pedro Penim e Inês Lopes Gonçalves serão os rostos da Blue Carpet.

Ao longo da semana, a Praça do Comércio (Terreiro do Paço), em Lisboa, vai ser a casa do Eurovision Village, considerado o ponto de encontro e de convívio. Além de um ecrã gigante onde serão transmitidas as semifinais e a Grande Final do Festival Eurovisão da Canção, este espaço vai ter um palco que irá receber diversos concertos.

Beatbombers, Discotexas, JP Coimbra, Nuno Figueiredo, Moullinex, Nuno Feist, Banda do Mar, Waldemar Bastos, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orelha Negra, Blaya, Ana Bacalhau, M7 e Marta Ren vão passar pelo palco montado na  Praça do Comércio.

A Eurovision Village funciona diariamente das 10:00 às 00:00, e é de acesso gratuito até atingir a lotação máxima. A Village inclui também uma zona de restauração e uma outra ‘lounge' e de sombras, bem como tendas dos patrocinadores e parceiros da iniciativa.

No local, é também possível ver a exposição "De Lugano a Lisboa: as Cidades da Eurovisão", que pretende ser "uma homenagem da cidade de Lisboa às suas congéneres que antes realizaram o Festival da Eurovisão, desde 1956 até 2017".

A primeira semifinal está marcada para o dia 8 de maio e o Azerbaijão será o primeiro país a subir ao palco da Altice Arena, enquanto que a Noruega irá abrir a segunda eliminatória, que se realiza no dia 10.

Na primeira semifinal competem: Suíça, Finlândia, Bielorrússia, Bulgária, Áustria, Lituânia, Albânia, Irlanda, Arménia, Chipre, República Checa, Bélgica, Croácia, Islândia, Azerbaijão, Grécia, Israel, Estónia e Macedónia.

Para a segunda semifinal foram selecionados: Montenegro, Suécia, Rússia, Hungria, Malta, Letónia, Sérvia, Dinamarca, Geórgia, Roménia, Austrália, Polónia, Eslovénia, Noruega, Ucrânia, Moldávia, San Marino e Holanda.

A ordem das atuações nos dois espetáculos foi escolhida pela equipa da RTP e aprovada pelo supervisor executivo da EBU, Jon Ola Sand, e pelo presidente do Grupo de Referência, Frank Dieter Freiling. Em janeiro, realizou-se o sorteio de distribuição das semifinais, determinando o dia em que os países iriam atuar.

A pedido da emissora italiana RAI, a Itália irá voltar na segunda semifinal, que se realiza na quinta-feira, dia 10 de maio. Já a França e a Alemanha foram sorteadas para votar na segunda semifinal, enquanto que Espanha, Reino Unido e Portugal irão votar na primeira semifinal.

Portugal, por ser o país organizador, tem presença garantida na final, a 12 de maio. Além de Portugal, há mais cinco países, os chamados ‘cinco grandes’ (Espanha, França, Itália, Alemanha, Reino Unido) que têm presença garantida na final.

Os ensaios para o Festival Eurovisão da Canção, que decorre este ano pela primeira vez em Portugal, começaram no domingo e vão acontecer todos os dias até à final do concurso, a 12 de maio.

No total, irão decorrer na Altice Arena, em Lisboa, 95 ensaios, “sem contar com os ‘stand in’ [ensaios de luz e de realização, com figurantes em vez dos concorrentes], que começaram durante a semana”, disse à Lusa fonte oficial da organização do concurso.

O Festival Eurovisão da Canção é um formato da União Europeia de Radiodifusão (EBU, sigla em inglês), que este ano é organizado em parceria com a RTP, que conta com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa.

A final será transmitida nos 43 países que participam no concurso. Além disso, “foram também vendidos direitos de transmissão para os Estados Unidos da América e a China”. Tudo somado, a organização estima que a final tenha “um potencial de 200 milhões de telespetadores”.

Em Portugal, a final é emitida pela RTP.