O festival dedicado às artes, com cruzamentos disciplinares, abriu a 23 de maio para celebrar um quarto de século, com uma programação de 22 espetáculos, incluindo dez estreias mundiais.

Hoje ainda é possível ver "Quarta-feira: O tempo das cerejas", de Cláudia Dias, terceiro episódio do ciclo "Sete Anos Sete Peças", partilhando desta vez o palco com Igor Gandra, diretor artístico do Teatro de Ferro, no Teatro Maria Matos.

Também decorrerá a representação da peça de Christiane Jatahy, Artista na Cidade 2018, "Ítaca - Nossa Odisseia 1", no Teatro São Luiz.

A festa de encerramento do Festival Alkantara está prevista para a partir das 23:00, no Espaço Alkantara, com apresentações de Chima Hiro, pseudónimo DJ de Rinchen Gatete.

O festival bienal Alkantara, dedicado às artes performativas contemporâneas, tem como diretor artístico Thomas Walgrave, que deixará a direção, ao fim de dez anos, depois desta edição, para retomar a sua prática artística pessoal.

O responsável deixa as funções para Carla Nobre Sousa e David Cabecinha.

Para celebrar os 25 anos, a direção decidiu convidar três artistas portugueses que fizeram a primeira edição: João Fiadeiro, Vera Mantero e Aldara Bizarro, o que, segundo Walgrave, "não representou, no entanto, uma nostalgia".

Entre outros nomes, entraram no programa Cláudia Dias, Radouan Mriziga, Antoine Defoort, Bruno Beltrão & Grupo de Rua, Kornél Mundruczó Proton Theatre, Sofia Dinger, Zina Zarour, Gustavo Ciríaco, Flora Détraz, Sofia Dias & Vítor Roriz, Vaca 35, Jeannot Kumbonyeki, artistas provenientes de países tão diferentes como França, Hungria, Congo, Marrocos, Brasil, México e Portugal.

O programa incluiu ainda concertos, uma exposição, exibição de filmes, uma mesa redonda e conversas entre criadores.

O Castelo de São Jorge, a Culturgest, o Espaço Alkantara, o Maria Matos Teatro Municipal, o São Luiz Teatro Municipal e o Teatro Nacional D. Maria II foram os espaços de apresentação desta edição comemorativa do certame.