O Festival de Teatro de Viseu regressa este domingo a três palcos da cidade e conta com a participação de 18 grupos, cerca de 200 pessoas, que concorrem a vários prémios, disse hoje a vereadora da Cultura.

“Isto é muito importante para nós, porque apresenta-nos o que se vai fazendo no teatro amador e juvenil, e também escolar, no nosso território. Sabemos que são nestes laboratórios de criação que se começam a formar os novos artistas”, defendeu Leonor Barata.

E, continuou, “porque a arte, e sobretudo o teatro, é um caminho para a inclusão, para a criação de laços e até para a abertura de novos mundos e chegar a novos conteúdos através dos conteúdos artísticos”.

Na conferência de imprensa de apresentação do festival, a vereador anunciou a presença de 18 grupos, com os respetivos 18 espetáculos, que reúnem cerca de 200 participantes no festival, que decorre até 12 de junho.

O palco principal é o do Auditório Mirita Casimiro, que tem acolhido o festival – que esteve suspenso devido à pandemia de COVID-19 –, e os Bombeiros Voluntários de Viseu, criado pela Zunzum – Associação Cultural, e um terceiro palco no parque da cidade, “porque a própria logística técnica assim o obriga”.

A Câmara Municipal de Viseu “dá um valor monetário de 350 euros a todos os grupos participantes, mas depois há os prémios para a melhor peça de teatro, melhor interpretação feminina e a melhor masculina”.

As distinções “não têm valor enquanto competição, mas sim como reconhecimento do trabalho, e há também o prémio Osório Mateus que distingue o melhor texto original e é uma forma de homenagear o professor, investigador e encenador natural de Viseu”, destacou.

Leonor Barata manifestou “surpresa com a velocidade e a rapidez com que os grupos responderam” ao desafio da Câmara de Viseu na abertura das inscrições, “talvez por causa da pandemia de COVID-19”.

“Estas atividades artísticas foram muito difíceis de manter, apesar de todas as tentativas de todos, mas é muito difícil manter o entusiasmo dos mais novos e julgo que estava tudo muito ávido de voltar ao palco”, justificou.

A vereadora, bailarina de profissão, destacou ainda a quantidade de jovens que faz teatro, “numa altura em que se diz que a juventude não gosta de ir ao teatro e que não faz e depois percebe-se a vitalidade que aqui [em Viseu] existe”.

A propósito do Dia Mundial da Dança, 29 de abril, a vereadora disse que o Rossio, no centro da cidade de Viseu, acolhe, no sábado (30), a partir das 15:00, “várias apresentações livres e descomprometidas, porque não é um espetáculo, é uma apresentação de dança”.

Leonor Barata defendeu que esta sessão “é mais a ideia de partilhar com quem está e passa no Rossio o prazer da dança, dos corpos em movimento e da alegria de agora se poder voltar a estar juntos e em palco”.

Apesar do palco “estar livre para quem quiser apresentar alguma performance”, a presença dos “alunos das várias turmas das escolas Lugar Presente e AM Arte são uma garantia com uma mostra das várias formações”, sustentou a vereadora da Cultura.

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