Em comunicado, a Câmara Municipal do Porto referiu ainda que a primeira edição, que terminou este fim de semana, contou com uma taxa de ocupação de sala média de 70%, de um total de 50 sessões (22 das quais esgotadas) de 27 espetáculos.

“Entre artistas, equipas e programadores convidados, o festival acolheu 264 pessoas, 20 programadores nacionais e 20 internacionais, de França, Áustria, Brasil, Espanha, Coreia do Sul e República Checa”, acrescentou o comunicado.

A autarquia do Porto sublinhou que estão já confirmados os espetáculos “Mahler Projekt”, de Alain Platel, “BiT”, de Maguy Marin, e “Celui qui tombe”, de Yoann Bourgeois.

A primeira edição do DDD decorreu entre 27 de abril e 7 de maio sob direção artística de Tiago Guedes, do Teatro Municipal do Porto, e organização dos três municípios da Frente Atlântica: Porto, Matosinhos e Vila Nova de Gaia.

Na apresentação da programação do primeiro DDD, Tiago Guedes afirmou que foi submetida uma candidatura a fundos comunitários para obtenção de financiamento para três edições do evento, ou seja, até 2018.

Em entrevista à Lusa na altura, Tiago Guedes realçou que o evento “dá visibilidade a um trabalho que [se tem] feito de uma forma muito continuada, onde a programação de dança é muito forte e onde, aqui, no festival ela se apresenta de uma forma condensada”.

“Não sei se é um culminar da minha direção no teatro, mas é uma consequência do trabalho diário muito intenso. Uma coisa que me agrada bastante é a forma como o nosso trabalho pode influenciar de uma forma muito positiva os outros parceiros e, em vez de se criar um lado concorrencial entre as cidades e entre os parceiros, criar aqui um projeto para o qual estamos todos sintonizados”, afirmou o também coreógrafo.