A 34.ª edição do FIMP vai debruçar-se sobre a temática “Memória, imagem e manipulação” e é a “primeira de um novo ciclo de quatro anos”, explicou hoje o diretor artístico do FIMP, Igor Gandra, em conferência de imprensa, no Rivoli.
Classificando o novo programa como “extenso e rico”, Igor Gandra destacou as três estreias absolutas e as quatro estreias nacionais.
Uma das criações a estrear-se no FIMP é “Armazém 88”, uma criação do Teatro de Marionetas do Porto, a celebrar o 35.º aniversário, e que vai ser apresentado no dia de abertura do festival.
Trata-se de uma “viagem pela história da companhia e uma projeção para o futuro”, relembrando algumas das peças mais emblemáticas da companhia, reinventando-se as suas personagens”, lê-se no dossiê de imprensa entregue aos jornalistas.
“O Público e a Multidão”, do coreógrafo e intérprete Joclécio Azevedo, é outra estreia absoluta, que vai estar no Teatro do Campo Alegre, nos dias 13 e 14 de outubro.
“Polaroid”, com texto e dramaturgia de Paulo Duarte, é a terceira estreia mundial do FIMP e inscreve-se no universo da marioneta contemporânea, tendo sido construído a partir de pedaços de um álbum de família.
Os holandeses Hotel Modern regressam ao FIMP com o “Our Empire” (“O Nosso Império”), uma estreia nacional, agendada para dia 7 de outubro no Teatro do Campo Alegre.
Da Polónia, a companhia de Teatro de Marionetas de Bialystok apresenta o espetáculo “História do Príncipe H”, outra estreia nacional que vai subir ao palco do Teatro Carlos Alberto dia 11 de outubro.
“El Mar. Vision de unos niños que no lo han visto nunca”, de Xavier Bobés e Alberto Conojero, e “Tondeuse”, de Estelle Chaigne e Morgan Daguenet, são as outras estreias em território nacional.
O FIMP´23 tem um total de 27 apresentações de espetáculos, mas há também uma residência artística que resulta num filme em estreia, duas exposições, entre outras iniciativas.
O FIMP vai decorrer no Porto, Matosinhos e Aveiro e ter espetáculos espalhados por 13 locais diferentes.
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