Produzido pelo Teatro Art’Imagem, em coprodução com a Câmara da Maia, o evento tem como mote principal “o riso e o humor”, apostando em espetáculos inéditos em Portugal e em “múltiplas facetas e disciplinas teatrais”, explica o diretor artístico, José Leitão, num texto de apresentação do certame.
Sob o slogan “A Eutanásia da Resignação”, a programação desta edição atravessa textos dramatúrgicos dos espanhóis Pedro Calderón de la Barca ou Luis Benavente, do dinamarquês Hans Christian Andersen, entre outros, e vários géneros teatrais, como o teatro físico, o teatro de rua, o novo circo ou o ‘vaudeville’.
Na sexta-feira, pelas 21:30, o espetáculo de abertura fica a cargo da espanhola Cia Vol’e Temps, com a peça de novo circo “Mundos Papel”, apresentada ao ar livre no exterior do Fórum da Maia, antes de a portuguesa Nova Companhia mostrar a obra ‘vaudeville’ “Kiki”, pelas 22:30, já no grande auditório do mesmo espaço.
A dupla Marimbondo apresenta na Maia “Clérikuss”, no sábado, depois de ter passado por várias estações do Metro do Porto antes do festival, no mesmo dia do Teatro Corsário (Espanha) mostrar, pelas 21:30, “Clásicos Cómicos”, recordando peças clássicas da dramaturgia espanhola.
No domingo, o destaque vai para os franceses “Cie du Fil a Retordre”, que apresentam “um Monde un Peu Meilleur” pelas 21:00, pouco antes do cruzamento entre concerto e circo de “Clown in Libertà” (Itália).
No dia 8, o norte-americano Leo Bassi volta a marcar presença na Maia, para estrear em Portugal “El Último Bufon”, pelas 21:30, no Fórum da Maia, numa obra que reflete os 40 anos de carreira no teatro.
Os galegos Mofa&Befa apresentam em estreia nacional “Cranios Privilexiados… ou Crítica da Razón Perralleira”, enquanto o Teatro Extremo apresenta, no dia 12, “Mythos”, antes de “O King Vai Nu”, da Umbigo.
O encerramento fica a cargo da companhia espanhola Yllana, que regressa ao evento para apresentar, em estreia mundial, “Gag Movie”, uma “sátira sobre a fama e a sétima arte”, marcado para as 21:30 de dia 14, no grande auditório do Fórum da Maia.
A 23.ª edição marca ainda a primeira utilização da interpretação em língua gestual portuguesa de “alguns espetáculos”, adiantou o diretor artístico, que pretende um festival “mais inclusivo e acessível”.
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