“A edição de 2021 do Semibreve decorrerá entre 28 e 31 de outubro em diversos locais da cidade de Braga, com um programa que transforma as dez edições que lhe antecederam em matéria temática, a partir da qual serão apresentadas novas abordagens, trabalhos ou colaborações por um leque de artistas que fazem parte do percurso do festival”, avançou a organização, em comunicado.

O programa inclui “encontros únicos” como a atuação da harpista norte-americana Zeena Parkins com o artista português André Gonçalves, a reunião entre a sueca Klara Lewis e a britânica Nik Void com o português Pedro Maia, ou entre a norte-americana Laurel Halo e o britânico Oliver Coates.

Segundo a organização do festival, o libanês Rabih Beaini vai estar em palco com as harpistas portuguesas Angélica Salvi e Eleonor Picas, dando-se igualmente a estreia mundial do novo projeto de Rafael Toral, intitulado Time Bridges.

No Semibreve estará ainda o coletivo norueguês Supersilent, composto por Helge Sten (Deathprod), Arve Henriksen e Ståle Storløkken.

“O Semibreve apresentará ainda duas performances duracionais, especificamente concebidas para o festival. A compositora norte-americana Yvette Janine Jackson apresentará uma obra para eletrónica e violoncelo, que será interpretado ao vivo pela australiana Judith Hamman; e a britânica Flora Yin-Wong apresentará uma peça eletrónica multicanal”, acrescenta a organização.

Os coletivos Mera e Turva vão apresentar “sessões de cariz audiovisual pensadas de raiz para o Semibreve 2021”.

O festival salienta que vai decorrer “em cumprimento absoluto das regras de saúde pública impostas pela pandemia COVID-19, e em articulação com as autoridades de saúde locais, adaptando-se à necessidade de cumprir com as regras de distanciamento social, bem como à previsível redução de lotação dos espaços nos quais decorrerá”.

“Como tal, o acesso total ao programa será limitado aos portadores de passes gerais adquiridos para a edição de 2020, que são válidos para a edição de 2021. Mais bilhetes serão disponibilizados caso as regras vigentes o permitam”, pode ler-se no comunicado hoje divulgado.

No ano passado, o Festival Semibreve, dedicado à música eletrónica e arte sonora, reformulou a edição por causa da COVID-19 para ter uma programação sobretudo ‘online’ e com algumas atuações no Mosteiro de Tibães.