Gonçalo M. Tavares figura assim de uma lista de “grandes nomes da literatura europeia, como o alemão Bernard Schlink, ou os ingleses Julian Barnes e Graham Swift”, indica a Porto Editora, que editou este livro em Portugal, em 2014.
Em França, o romance “Uma Menina Está Perdida no seu Século à Procura do pai” foi editado em 2018 pela Viviane Hamy, numa tradução de Dominique Nédellec.
O mesmo livro já havia sido finalista do Prémio Oceanos, no Brasil, e havia recebido o Prémio Tabula Rasa em Portugal, em 2015.
O vencedor do Prémio Jean Monnet será conhecido no dia 16 de novembro, em França. Entre os vencedores de anteriores edições contam-se autores como a portuguesa Lídia Jorge, o Nobel Patrick Modiano, J.G Ballard, Claudio Magris, Hans Magnus Enzensberger ou Erri de Luca.
O vencedor da primeira edição do prémio, em 1995, foi o italiano Antonio Tabbuchi com “Afirma Pereira”.
Esta não é a primeira vez que Gonçalo M. Tavares é apontado como um dos favoritos ao prémio, já que em 2015 também foi finalista com o romance duplo “Um homem: Klaus Klump” e “A Máquina de Joseph Walser”, editado pela Caminho.
“Gonçalo M. Tavares é atualmente um dos escritores europeus mais traduzidos e premiados. Está a ser editado em mais de 50 países e já recebeu vários prémios internacionais, o último dos quais no final de 2018, na Roménia, pelo conjunto da sua obra”, destaca a Porto Editora.
Em França, recebeu em 2010 um dos “mais importantes prémios”, o Prémio para o Melhor Livro Estrangeiro, com “Aprender a rezar na Era da Técnica” – prémio que foi atribuído a autores como Elias Canetti, Robert Musil, Orhan Pamuk, John Updike, Philip Roth, Gabriel García Márquez, e que é visto, por muitos, como uma antecâmara do Nobel, acrescenta.
O autor recebeu ainda, no mesmo país, o ‘Prix Littéraire Européen’ 2011, com “O Senhor Kraus”, e o ‘Grand Prix Littéraire Culture’ 2010.
Foi ainda finalista, por duas vezes, do ‘Prix Médicis Étranger’ (com “Uma Viagem à Índia” e “Aprender a Rezar na Era da Técnica”), outras duas, do ‘Prix Femina’ (com “Matteo perdeu o Emprego” e “Aprender a Rezar na Era da Técnica”) e do ‘Prix Cévennes’ (com “Jerusalém”).
Os restantes finalistas do Prémio Jean Monnet para o melhor livro europeu editado em França em 2019 são “Olga”, do alemão Bernard Schlink, “La Capitale”, do austríaco Robert Menasse, “Idiss”, do francês Robert Badinter, “Grace”, do irlandês Paul Lynch, e “Ásta”, do islandês Jón Kalman Stefánsson.
Terminam a lista dos finalistas a este prémio as italianas Helena Janeczek e Rosella Postorino, respetivamente com “La Fille au Leica” e “La Goûteuse d’Hitler”, bem como os ingleses Julian Barnes, com “La Seule historie” e Graham Swift, com “De l’Angleterre et des Anglais”.
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