Com um repertório de novos e velhos conhecidos, a cerimónia tem o desafio de devolver a leveza ao entretenimento uma semana depois de Will Smith ter surpreendido milhões de espectadores ao dar uma bofetada no comediante Chris Rock na noite dos Óscares, o maior prémio de Hollywood.
Entre as novidades está a mudança para Las Vegas, que recebe pela primeira vez a gala, originalmente marcada para 31 de janeiro em Los Angeles e adiada devido ao pico de casos de COVID-19 nos Estados Unidos.
Para esta edição, a Academia Fonográfica dos EUA também ampliou o número de nomeados nas quatro principais categorias da noite de oito para dez, para garantir diversidade.
Apresentada pelo comediante Trevor Noah, a cerimónia promete uma disputa acirrada.
O cantor Justin Bieber, a estrela do R&B H.E.R. e a rapper Doja Cat disputam oito troféus.
A vencedora do Grammy de 2020 Billie Eilish concorre em sete categorias, assim como a sensação da pop Olivia Rodrigo, ex-atriz da Disney que se impôs no cenário musical no ano passado com o êxito "drivers license".
A cantora de 19 anos foi nomeada pelo álbum "Sour" e é a grande favorita da categoria artista revelação, categoria em que competem, entre outros, a rapper Saweetie, Finneas (irmão de Billie Eilish), a banda de rock Glass Animals e Arooj Aftab, primeira cantora paquistanesa a ser nomeada na categoria.
Assim como Eilish em 2020, Olivia Rodrigo tem hipóteses de arrebatar todos os quatro principais prémios da noite, algo que apenas dois artistas conseguiram até agora na história dos Grammys.
Mas Jon Batiste, o artista de jazz que ganhou um Óscar pela banda sonora de "Soul - Uma Aventura com Alma", da Pixar, no ano passado, pode conquistar o maior número de gramofones no domingo - recebeu 11 nomeações.
O diretor musical do popular talk show de Stephen Colbert emergiu como uma voz dominante no cenário musical, acrescentando uma mensagem de justiça social.
O artista negro, filho de uma dinastia musical de Nova Orleães, estreou-se na adolescência e construiu uma carreira sólida que o aproxima este ano de liderar o principal prémio da indústria.
Com o seu álbum "We Are" e o seu single "Freedom", Batiste concorre a disco e álbum do ano, além de outras categorias de R&B, jazz e vídeo.
A dupla Lady Gaga e Tony Bennett procura aumentar a sua coleção de troféus e concorre em seis categorias com o álbum "Love for Sale".
Kanye West, que mudou o nome para Ye, tem cinco nomeações. Com "Donda", disputa o prémio de álbum do ano contra Taylor Swift, que com "Evermore" só recebeu esta nomeação.
West também luta nas categorias de rap, assim como Nas, J. Cole e Tyler, The Creator.
Drake foi nomeado em duas categorias, mas em dezembro pediu que fossem retiradas sem apresentar uma explicação. O canadiano acusou no passado a Academia de Gravação de o classificar nas categorias de rap apenas porque é negro.
Cardi B e Megan Thee Stallion, que no ano passado se destacaram juntas com o êxito "WAP", enfrentam-se agora pela melhor performance de rap.
Por outro lado, o fenómeno da K-Pop BTS tem apenas uma nomeação pelo seu sucesso comercial "Butter", menos do que o esperado para a boy band mundialmente conhecida e que atuará durante a cerimónia na MGM Grand Garden Arena.
Além dos BTS, estão previstas apresentações de Lady Gaga, Olivia Rodrigo, Billie Eilish, Jon Batiste, H.E.R., Lil Nas X e J. Balvin, entre outros.
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