A informação foi avançada pelo cofundador do festival, Michael Lang, segundo noticiou na quarta-feira a revista Rolling Stone, citada pela agência noticiosa espanhola EFE.
“Haverá hip-hop, rock e algo de pop, e algumas bandas herdeiras do festival original”, explicou Lang sobre a lista de artistas que encabeçará o novo Woodstock, entre 16 e 18 de agosto, nos Estados Unidos da América, e deverá contar com mais de 40 grupos.
A organização não avança, para já, com nomes para os três palcos, remetendo essa informação para quando os bilhetes estiverem à venda, em fevereiro. Lang admite, porém, “reuniões” e “bandas do Woodstock original”.
O cofundador mostrou-se também desejoso de que o público seja intergeracional, como aconteceu no evento comemorativo de 1994.
Segundo Michael Lang, entre as opções de alojamento estará o ‘glamping’ (um campismo com mais glamour), e será assegurado um “acesso mais fácil às casas de banho portáteis”.
Este foi um dos problemas no festival Woodstock que decorreu no mesmo estado em 1999, num fim de semana com altas temperaturas, e terminou com registo de incêndios, uma morte por overdose e agressões sexuais, lembra a Rolling Stone.
Segundo a revista, depois do festival os promotores tiveram de lidar com uma onda de processos judiciais.
Sobre a edição de 1999, Lang reconheceu agora que “não deveria ter deixado a contratação a cargo de outros”, mas referiu que o “Wodstock’99 foi só uma experiência musical sem significado social […], foi apenas uma grande festa”.
“Com esta edição, vamos voltar às origens e à intenção original. Desta vez, teremos tudo sob controlo”, salientou o responsável.
A escolha da localidade de Watkins Glen deve-se ao facto de a localização original, em Bethel (também no estado de Nova Iorque), ter sido transformada em 2006 num espaço para concertos, com 15 mil lugares. Para a comemoração do cinquentenário do festival original, eram necessários mil hectares, com acessos e infraestruturas”.
Sobre a génese do evento, Lang destacou que “o Woodstock, na sua encarnação original, prendia-se com ativismo e mudanças sociais”, modelo que quer trazer de volta à edição deste ano.
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