“Nos três primeiros fins-de-semana de julho, a Fundação Calouste Gulbenkian volta a ser okupada por concertos, poesia, projeção de óperas e filmes de animação, num programa dedicado à Palavra e Música. Da Ópera ao Hip Hop”, refere a fundação num comunicado hoje divulgado.
A programação começa a 6 de julho com um concerto que junta em palco o pianista Mário Laginha, o clarinetista Carlos Piçarra Alves e a Orquestra Gulbenkian.
O primeiro fim-de-semana, entre 6 e 8 de julho, “terá uma forte componente de orquestra e coro”, estando previstas, além do espetáculo de abertura, atuações da Orquestra Infantil Geração, da Orquestra Juvenil Geração, do Coro Infantojuvenil da Universidade de Lisboa e dos Picoli Cantori di Torino.
No segundo fim de semana, entre 12 e 15 de julho, “caberá à ópera assumir um lugar de destaque”.
Para esses dias estão agendados “dois espetáculos do projeto 'Ópera na Prisão – Só Zerlina ou Così Fan Tutte?', trabalho realizado no âmbito do projeto PARTIS – Parcerias Artísticas de Inclusão Social, que pôs a Orquestra Gulbenkian a tocar Mozart com um conjunto de reclusos do Estabelecimento Prisional de Leiria”.
Além disso, haverá “quatro sessões de cinema de animação, onde a imagem animada se cruza com vários géneros e ritmos musicais e quatro projeções de óperas inéditas do consagrado Festival de Aix-en-Provence”.
Para o terceiro e último fim de semana do Jardim de Verão, em 20 e 22 de julho, “o palco é dado ao jazz (com a presença de referências da música improvisada portuguesa contemporânea e a estreia, em Lisboa, do violoncelista arménio Artyom Manukyan) e ao Hip-Hop”.
O espetáculo de encerramento, "Entre o Hip e o Pop", marcado para 22 de julho, junta em palco um quarteto de cantores – Ana Deus, Capicua, Carlão e Mafalda Veiga – “criado de propósito para a ocasião”.
A programação irá dividir-se entre o Grande Auditório, o Auditório 3, a Galeria de Arte Islâmica, o Anfiteatro ao Ar Livre, a Sala Polivalente, a Cafetaria do Centro Interpretativo Gonçalo Ribeiro Telles e a Escadaria da Zona de Congressos.
Algumas iniciativas são pagas e outras gratuitas, limitadas à lotação dos espaços.
Foto: Tiago David
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