Preso a 25 de março em Manhattan e acusado por uma alegada agressão, tentativa de estrangulamento e assédio a uma mulher de 30 anos, os representantes do ator Jonathan Majors voltaram a reafirmar a sua inocência após notícias sobre a existência de outras alegadas vítimas de violência doméstica.

Na quarta-feira, a revista Variety avançou “que várias alegadas vítimas de abuso de Majors apresentaram-se após a sua prisão em março e estão a cooperar com o gabinete do procurador distrital de Manhattan".

“Jonathan Majors é inocente e não abusou de ninguém. Apresentámos provas irrefutáveis ​​ao procurador distrital de que as acusações são falsas. Estamos confiantes de que ele será totalmente exonerado”, afirma a declaração do comunicado Priya Chaudhry à comunicação social dos EUA na quarta-feira à noite.

Com a carreira a passar por uma fase fulgurante graças às recentes estreias de "Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania" e "Creed III", ficou a saber-se esta semana que o ator de 33 anos também perdeu vários projetos e a representação da sua agência de talentos e a de relações públicas.

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O 'site' TMZ analisou os documentos apresentados pela advogada do ator na quarta-feira, incluindo o depoimento do motorista do ator que assistiu à sua discussão com a antiga namorada e imagens das câmaras de vigilância de um clube noturno.

Segundo a advogada, o motorista diz que foi a mulher que atacou Majors quando lhe estava a tentar roubar o telemóvel e irá testemunhar que nunca o viu a tocar nela "de qualquer forma ou em qualquer altura, ou sequer [elevou] a sua voz" durante a discussão à uma da manhã de 25 de março.

Esta testemunha também diz ter visto a mulher a "bater, arranhar e atacar" o ator, que pediu para parar o carro e saiu depois de ter sido fisicamente atacado.

Os documentos também se referem a serem uma "mentira completa" as alegações da vítima de ter um dedo partido e uma orelha dilacerada, referindo-se a horas de imagens de um clube noturno após o alegado ataque que a mostram a beber e a usar a sua mão direita para pentear o cabelo, a mexer na sua bolsa à procura de cartões de crédito e a segurar o telemóvel, uma taça de champanhe e outras bebidas com amigos, sem qualquer indicação de ter ferimentos.

Entre os documentos apresentados em tribunal estão ainda mensagens desta antiga namorada ao ator a acusá-lo de a trair e ameaçar matar-se.

A advogada também sustenta que a alegada vítima entrou no casa do ator às 3h23 da manhã, quando ele não estava, e telefonou-lhe 32 vezes e enviou mensagens de texto que refletem fúria e ciúmes, mas nenhuma delas com qualquer referência a abusos físicos ou ferimentos.

O ator terá chegado às 11h13 e viu a mulher desmaiada e parcialmente vestida no chão. Após ver que tinha vomitado na sua cama e ela lhe dizer que tinha consumido "alguns comprimidos para dormir", telefonou para os serviços de emergência médica.

Segundo os documentos, quando os paramédicos chegaram, a mulher disse que não sabia o que tinha acontecido e as imagens das câmaras dos polícias mostram-nos "claramente a treinar [a mulher] para dizer que o senhor Majors a agarrou pelo pescoço", quando ela, até essa altura, não tinha feito qualquer queixa de violência física.