A 30 de julho de 1958, em Londres, nasceu Catherine Bush, que ficou mundialmente conhecida por Kate Bush. A carreira da artista na música começou cedo, tendo chamado a atenção de David Gilmour, dos Pink Floyd, que ajudou a financiar as primeiras gravações da jovem que começou por ter aulas de piano e violino no convento escolar de Abbey Wood.

Aos 16 anos, a londrina assinou o seu primeiro contrato com uma editora, tendo na bagagem mais 100 canções. O primeiro disco ("The Kick Inside") chegou em 1978 e de lá saiu a balada "The Man with the Child in His Eyes".

Recorde 25 canções de Kate Bush

"Wuthering Heights", baseada num livro com o mesmo nome da escritora Emily Brontë, foi outro dos sucessos do primeiro registo de originais da cantora e é, para muitos, o grande hino da carreira de Kate Bush. O tema conquistou os tops no Reino Unido e na Austrália e fez com que Kate Bush entrasse para a história - a artista foi a primeira mulher a chegar ao primeiro lugar do top do Reino Unido com uma canção original.

Sem tempo a perder, a editora apostou num segundo disco, "Lionheart". "Hammer Horror", canção inspirada em "O Corcunda de Notre Dame", é um dos sucessos do álbum.

Seguiram-se os discos "Never for Ever",  "The Dreaming" e "Hounds of Love". E Kate Bush continuou a conquistar o mundo, com temas como "Breathing", "Sat in Your Lap", "Running Up That Hill" ou "Cloudbusting".

Em 1993, a britânica lançou o disco "The Red Shoes" e fez um intervalo até 2005, quando editou "Aerial". Em 2011, Kate Bush apresentou "Director's Cut" e "50 Words for Snow".

Kate Bush

Entre 1979 e 2014 -- ano em que apresentou, no Hammersmith Apollo, em Londres, o seu espetáculo "Before the Dawn"-, a cantora esteve afastada do palcos. Depois de muitos rumores sobres a recusa de Bush em fazer digressões, a artista explicou, em 2016, ao The Independent, os reais motivos.

"Não foi planeada, porque gostei muito desses espetáculos [em 1979]. O plano era editar dois álbuns novos e voltar a fazer uma digressão", mas "The Dreaming", de 1982, acabou por trocar os planos à cantora. "Fiquei muito envolvida no processo de gravação. E sempre que termino um álbum inicio vários projetos visuais, que dão imenso trabalho. Por isso deixei de ser uma artista que toca ao vivo para ser uma artista que grava álbuns com visuais que os acompanham", explicou.