A presença da cantora em Israel originou uma campanha pró-Palestina para o cancelamento do seu concerto.

"Para mim é importante cantar na Palestina e em Israel e tratar todos os meus fãs da mesma maneira", declarou na sua conta do Twitter a artista de 33 anos.

"Infelizmente, não foi possível ajustar as duas visitas por falta de tempo e, por isso, adio a minha apresentação no Meteor Festival até ao momento em que puder planear visitar os meus fãs israelitas e palestinianos ao mesmo tempo", acrescentou.

Num primeiro momento, a cantora tinhado indicado que participaria do festival, que acontecerá em setembro no norte de Israel.

"A música é universal e deveria ser usada para unir as pessoas", disse a cantora no Twitter a 19 de agosto.

Em reação ao cancelamento do concerto, o Meteor Festival respondeu de forma irónica: "Apreciamos a forma como (Lana Del Rey) utilizou o Meteor para atrair a atenção da imprensa".

Uma petição do movimento BDS (Boicote, Desinvestimento, Sanções), que luta contra a ocupação dos Territórios Palestinianos, tinha pedido à cantora que cancelasse o seu concerto em Israel, afirmando que a sua música iria servir para esconder "as flagrantes violações de direitos humanos" israelitas.

A petição somou mais de 14.500 assinaturas.

O BDS diz ao mundo que as suas pressões provocam o cancelamento de concertos de artistas estrangeiros em Israel.

Artistas como Lauryn Hill e Elvis Costello arrependeram-se no passado da sua decisão de atuar neste país.