O novo espaço situado, no número 115, da Rua Sá de Noronha é cedido por um período de dois anos, por uma renda mensal de 50 euros.

PS e CDU congratularam-se com a decisão que implica ainda um apoio no valor de 9.556 euros, “correspondente à diferença entre o valor mensal da renda devida e a contrapartida financeira definida de 50 euros mensais, multiplicada pelo período da vigência inicial do contrato”.

Em causa está uma fração autónoma, da qual o município é o arrendatário, correspondente a um estabelecimento no rés-do-chão do prédio.

Na proposta, salienta-se que, exclusivamente dedicada à poesia e ao teatro na Península Ibérica, a Poetria tem uma estreita relação com o Teatro Municipal do Porto. Em 2019, a Poetria criou uma chancela editorial, a Fresca, que é uma plataforma de lançamento para novas vozes da poesia portuguesa contemporânea, publicando jovens poetas nascidos a partir de 1980, tendo já publicado 10 autores, a maioria deles residentes na cidade, com isto pretendendo também promover as vozes características do Porto.

Alvo de despejo por parte dos atuais proprietários das Galerias Lumière, a livraria tinha já sido notificada várias vezes para abandonar o local, algo que se tinha recusado a fazer.

Os contactos com os lojistas começaram em 2019, quando a administração, a empresa Imocpcis – Empreendimentos Imobiliários S.A, para abandonarem o espaço uma vez que este iria ser vendido ao IDS Grupo para ali instalar um hotel, o que mereceu contestação pública.

Depois de um primeiro parecer desfavorável em janeiro de 2020, em maio daquele ano, a autarquia acabou por emitir parecer favorável ao Pedido de Informação Prévia (PIP) para a unidade hoteleira, cujo projeto foi alterado para manter a galeria comercial, de ligação entre os dois arruamentos, ao nível do piso térreo”, esclareceu em abril a Câmara do Porto.

Na mesma altura, a Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN) também deu luz verde ao projeto.