Com chegada prevista às livrarias no dia 09 de novembro, este romance sobre o medo do outro, o absurdo do racismo e da xenofobia, sobre amor e redenção foi originalmente publicado em 2012, pela D. Quixote.
A primeira distinção chegaria logo no ano seguinte, com a atribuição do Prémio Literário Fernando Namora, a que se seguiria o reconhecimento internacional com a nomeação em 2016 para finalista do Prémio Man Booker Internacional, e com a atribuição, em 2017, do Prémio Literário Internacional de Dublin.
Aquele que é um dos mais aclamados romances do autor angolano, é agora reeditado pela Quetzal, chancela do grupo editorial Bertrand, numa edição de capa verde, com o desenho de uma casa sobre uma árvore despida.
Trata-se de um “complexo e poético romance” que relata, na personagem de Ludovica Fernandes Mano – conhecida por Ludo -, a história esquecida de uma Angola sem rumo, descreve a editora.
Ludo, aterrorizada com os tumultos da véspera da independência de Angola, decide proteger-se e isolar-se no seu apartamento, em Luanda, erguendo uma parede que separa o seu apartamento do restante edifício e do resto do mundo.
Durante quase trinta anos sobrevive a custo, isolada como numa ilha deserta, e vendo a cidade em redor a crescer, a exultar e a sofrer.
“Teoria Geral do Esquecimento” é o livro que nasce dos registos, poemas e reflexões desse período deixados por Ludo, depois da sua morte, na Clínica Sagrada Esperança, já com 85 anos.
José Eduardo Agualusa nasceu na cidade do Huambo, em Angola, a 13 de dezembro de 1960, e viveu em Lisboa, Luanda e Rio de Janeiro e Berlim.
Estudou agronomia e silvicultura, mas foi como romancista, contista, cronista e autor de literatura infantil que se afirmou, tendo os seus romances e livros infantis sido distinguidos com vários prémios nacionais e estrangeiros.
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