“Street Art – Guia de Grandes Artistas Portugueses”, com curadoria de Lara Seixo Rodrigues, responsável pela Plataforma de Intervenção Artística Mistaker Maker, reúne quase 200 imagens de peças de Add Fuel, AkaCorleone, Bordalo II, Daniel Eime, Frederico Draw, Halfstudio (Mariana Branco e Emanuel Barreira), Hazul, Kruella D’Enfer, ±maismenos±, Mário Belém, MrDheo, Pantónio, Samina, Tamara Alves, Third e Vhils, bem como breves perfis destes artistas.

Lara Seixo Rodrigues refere, no prefácio, que a seleção dos artistas foi “enormemente difícil”, e em declarações à Lusa explicou que “como em qualquer seleção e qualquer curadoria havia pano para mangas”, e que tentou que “quem compra o livro fique com uma noção que em Portugal existe muito talento”.

No livro estão 16, mas foram feitos convites a 25 artistas, só que nem todos aceitaram participar, contou.

As imagens incluídas no guia foram escolhidas pelos próprios artistas, que selecionaram o que consideram “mais representativo do seu trabalho”. Há imagens de várias obras em Portugal, em cidades como Bragança, Coimbra, Covilhã, Porto, Estarreja, Lagos e Lisboa, mas também no estrangeiro, em países como o Brasil, Espanha, Itália, Alemanha, Estados Unidos da América, França, Austrália, África do Sul e Suécia.

Mostrar no livro a “diversidade” que existe foi tarefa “fácil”, já que “há uma panóplia [entre os artistas portugueses] de estéticas muito distintas, de formas de pensar e de formas de estar em espaço público a trabalhar”.

“Temos estéticas que se prendem mais com o universo do graffiti, estéticas em que se nota um percurso mais elaborado através da ilustração, de pintura de rua, de ‘writers’, de estéticas que se relacionam muito mais com uma técnica do que outra. Temos artistas que só usam tinta plástica, outros que só usam spray, a técnica do stencil [pintura com recurso a moldes]”, referiu Lara Seixo Rodrigues.

A curadora salienta que ao falar-se de Arte Urbana fala-se de “dezenas e dezenas de estéticas e de técnicas que se podem misturar”, e o livro “tenta mostrar essa diversidade que se encontra nas ruas.

“É muito variado, os temas são muito variados, o posicionamento de cada artista, a forma como pensa a rua, a mensagem que quer levar à rua é muito diferente, e é nisso que também existe a diversidade”, disse.

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