O jogador do Barcelona desfilou na passadeira vermelha na companhia da sua esposa, dos integrantes do elenco e da equipa de produção do espetáculo. Sorridente, o jogador limitou-se a responder "estou bem, estou bem" às perguntas dos jornalistas. No dia anterior, disse a uma rádio local que inspirar um espetáculo é "algo impressionante".

O Cirque du Soleil dever permanecer cerda de um mês em Barcelona, onde as primeiras apresentações já quase não têm entradas disponíveis. Depois irá arrancar uma digressão internacional que, apesar de ainda não ter datas nem destinos definidos, chegará a Buenos Aires em junho de 2020.

O espetáculo é o 46º na história da companhia que, pela primeira vez em 35 anos de trajetória, se aventura no mundo do futebol.

"O bonito deste projeto é que é uma nova experiência para o Cirque du Soleil e com  um grande nome do futebol", afirmou o fundador da companhia, Guy Laliberté.

Os números foram inspirados nas habilidades e na história de superação de Lionel Messi, desde as ruas de Rosario até o sucesso mundial, embora não componham uma biografia do jogador.

"É um espetáculo sobre a ambição, sobre fazer tudo o que podemos independentemente das vezes em que vamos cair. É um espetáculo que nos inspira a sair e ser o melhor que pudermos ser", explicou à imprensa o diretor Mukhtar O. S. Mukhtar.

Com um elenco de 47 artistas, o espetáculo conta com números clássicos do circo, como as acrobacias, trapézio e trampolim, mas também inclui um artista do futebol de estilo livre e vídeos realizados pelo próprio Messi.

O público fica submerso no universo futebolístico com um cenário que recria um estádio, com uma duração de 90 minutos dividido em duas partes de 45. O espetáculo conta com comentadores ao vivo e com um árbitro no papel de palhaço.