Hoje, na apresentação do evento, que em 2018 conta com a sua terceira edição, o programador do Theatro Circo, Paulo Brandão, salientou que o ciclo tem uma "especial atenção" pela música do mundo.

"Temos em consideração o latino, a África, a Turquia, a Argélia e o impacto que os artistas têm nos países, os festivais onde passam, as referências nos 'média' e aquilo que pode ser mais apelativo para o nosso público", referiu o responsável.

Com concertos marcados para os dias 10, 17 e 24 de agosto, o "Máquina de Gelados" quer provocar os espetadores a "arriscarem em novidades".

"Em agosto há muito turismo e podemos atrair, como em anos anteriores, pessoas que querem arriscar. O que une estes artistas é o gosto pela música e a novidade. São nomes que não tocam muito em Portugal. É música profunda, mas leve", apontou.

Segundo Paulo Brandão, os dois primeiros anos do evento "foram de afirmação", tendo o cartaz sido preenchido por nomes como Mayra Andrade: "Esta edição é o rosto do festival e traduz o que queremos fazer, porque queremos trazer artistas de vários sítios do mundo e mostrar o que as culturas locais vão fazendo, mostrando que a música é universal", disse

Os bilhetes custam, até ao final de junho, oito euros, exceto para o concerto de Bonga (dez euros). Depois de junho, os ingressos têm um valor de 12 euros (seis euros com cartão Quadrilátero), à exceção de Bonga, que custará 15 euros (7,5 euros com o cartão Quadrilátero).