Lidia Maksymowicz, de 82 anos, é uma das sobreviventes do campo de extermínio nazi de Auschwitz-Birkenau, e das experiências do médico Josef Mengele, que ficou conhecido como “o Anjo da Morte”.

Maksymowicz esteve detida durante 13 meses no campo, para onde foi levada com a mãe, aos três anos, em dezembro de 1943, sendo posteriormente separada da progenitora, a quem se voltou a reunir, anos mais tarde, tendo sido entretanto, adotada por uma cidadã polaca.

Sobre as suas memórias daqueles dias escreve: “Só alguns flashes. Como relâmpagos que vão e vêm na escuridão de uma noite distante no tempo e, simultaneamente, próxima, muito próxima, como se tivesse sido ontem. Acompanham-me há décadas, desde que fui deportada com a minha mãe para o campo de extermínio”.