Ainda sem título, os livros do moçambicano Mia Couto e do cabo-verdiano Germano Almeida, ambos vencedores do Prémio Camões, são duas das apostas para este ano da Caminho.
“O fiel defunto” foi o último livro escrito e publicado por Germano Almeida, em maio de 2018, o mesmo ano em que venceu o Prémio Camões.
Dois meses depois da atribuição do galardão, a Caminho reeditou três livros daquele que é um dos escritores mais lidos e traduzidos de Cabo Verde: “O testamento do Sr. Napumoceno da Silva Araújo”, “A ilha Fantástica” e “Dona Pura e Camaradas de Abril”.
O mais recente romance de Mia Couto, vencedor do Prémio Camões em 2013, é “O bebedor de horizontes”, terceiro volume da trilogia “As areias do imperador”, editado pela Caminho em 2017, que se sucedeu a “A espada e a azagaia” e a “Mulheres de cinza”.
Outra aposta da Caminho, que também só chegará no final do ano, é um novo livro do psiquiatra e escritor Daniel Sampaio, sobre a temática da parentalidade na era digital.
Para o mês de fevereiro, a Caminho prevê reeditar “Os Negros em Portugal”, de José Ramos Tinhorão, e em março publica um novo livro da coleção “Uma Aventura”, de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, com o título “Uma Aventura no Fundo do Mar”.
Durante o primeiro semestre, a editora vai publicar uma nova edição de “A Noite e a Madrugada”, de Fernando Namora, assinalando cem anos do nascimento e 30 anos da morte do médico e escritor português.
A Caminho está a preparar também a edição de um novo livro de ficção de Patrícia Portela e um livro de contos de Isabela Figueiredo, ambos sem título ainda.
Outras novidades para este período são o lançamento de uma reportagem fotográfica sobre a crise académica de 1969, em Coimbra, ainda sem título, coordenada por José Veloso, e um livro de crónicas de Ana Paula Tavares.
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