O festival e convenção de música, fundado pelo português Fernando Ladeiro-Marques, vai ter 150 concertos e 120 conferências em três dias, sendo descrito como uma vitrina de “oportunidades gigantescas para os artistas”.
“Vai haver 6.000 profissionais de 55 países e 600 jornalistas. Tocar no MaMA é apresentar a sua música ao mundo. O Noiserv e os Dead Combo, por exemplo, tiveram oportunidades em França depois de se terem produzido no MaMA. O festival dá oportunidades gigantescas aos artistas”, explicou à Lusa Fernando Ladeiro-Marques.
Para a nona edição, o diretor do MaMA Festival escolheu, por exemplo, Sean Riley, “um ‘songwriter’ entre o folk e a pop, produzido por Paulo Furtado (The Legendary Tigerman) e que vai tocar pela primeira vez em França, num lugar intimista”.
Esta quarta-feira, no Phono Museum, Afonso Rodrigues (Sean Riley) vai apresentar o primeiro disco a solo, “Califórnia”, “um álbum em estado bruto, sem artifícios”, gravado numa viagem à Califórnia com Paulo Furtado.
Também esta quarta-feira, na La Machine du Moulin Rouge, sobe ao palco o DJ e multi-instrumentista Luís Clara Gomes (Moullinex), para apresentar o terceiro disco de estúdio, “Hypersex”, editado no ano passado, e que deve ser “uma das grandes surpresas deste festival com um grande potencial para o mercado francês”.
Na sexta-feira, na sala Le Carmen, é a vez dos Whales - “uma banda que mistura pop e música eletrónica” - apresentarem o seu primeiro disco homónimo, editado em março, na “primeira vez que tocam em França”.
Além de “nomes que já têm um ou dois pés no mundo da música”, o cartaz conta com músicos mais conhecidos em França como Arnaud Rebottini, autor da banda sonora do filme “120 Batimentos por Minuto” pelo qual recebeu um prémio César em 2018, Eagle Eye Cherry, que vai apresentar o quinto disco, “Streets of you”, e os franceses Oxmo Puccino, Madame Monsieur, MNNQNS e Concrete Knives, entre muitos outros.
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