Segundo a programação para 2019, no dia 22 de janeiro, o MAAT inaugura três exposições: “Hello, Robot”, proveniente do museu alemão Vitra Design, para além da “primeira grande exposição monográfica” de Carlos Bunga em Portugal, com curadoria de Iwona Blaswick, e de uma mostra da também portuguesa Ana Santos.
Bunga venceu o prémio Novos Talentos Fundação EDP em 2003, enquanto Ana Santos foi a vencedora dez anos mais tarde, e as exposições de ambos ficam patentes até 20 de maio.
De seguida, o MAAT recebe “Ficção e fabricação”, com curadoria de Pedro Gadanho e Sérgio Fazenda Rodrigues, uma exposição coletiva de artistas como Thomas Demand, Filip Dujardin, Andreas Gurski, Thomas Ruff, Edgar Martins, André Cepeda, entre outros, que “pretende analisar o surgimento de práticas fotográficas que, resultantes da influência do campo das artes visuais ou da era pós-Photoshop, introduziram novas tendências e linguagens no modo como a arquitetura é representada”.
A programação para 2019 fecha o período de Pedro Gadanho à frente do MAAT, uma vez que vai abandonar o cargo de diretor do museu em junho do próximo ano.
Com curadoria de Inês Grosso, João Silvério e Sara Antónia Matos, será exibida, na Central 1, de 14 de maio a 09 de setembro, a exposição do Prémio Novos Artistas Fundação EDP, cujos finalistas serão revelados em janeiro.
Pedro Tudela é outro dos artistas expostos em 2019, no MAAT. De 14 de maio a 13 de outubro, a sala das caldeiras irá mostrar trabalhos do artista nascido em Viseu, em 1962, com curadoria de Miguel Von Haffe Perez.
No mesmo dia, é inaugurada, na cobertura do MAAT, uma mostra do francês Xavier Veilhan, que criou “três a quatro figuras, em alumínio fundido, [que] vão tornar-se habitantes permanentes da cobertura visitável do museu”, com curadoria de Pedro Gadanho e Rita Marques.
Segundo o MAAT, a inauguração da exposição de Veilhan, que coincide com a ARCO Lisboa 2019, assinala “a primeira vez que os públicos deste evento acederão ao MAAT através da ponte pedonal desenhada por Amanda Levete”.
Também em maio, é inaugurada nova instalação específica na galeria oval, da autoria do dinamarquês Jesper Just.
“A instalação pretende ocupar toda a galeria e apresentar a peça ‘Servitude’, uma instalação vídeo de 8 canais com um grande elemento escultórico e arquitetónico, previamente apresentada no Palais de Tokyo (2015), e uma nova instalação vídeo de 3 canais comissionada pelo MAAT”, pode ler-se na programação.
A inaugurar a programação do Project Room de 2019 vai estar, igualmente com abertura prevista para 14 de maio, uma mostra individual de Carla Filipe, com curadoria de João Mourão e Luís Silva.
De 05 de junho a 09 de setembro, na Central 2, será exibida a mostra “Da voz ao corpo”, de Vasco Araújo, com curadoria de Ana Cachola e Inês Grosso. Trata-se de uma exposição que pretende dar uma visão transversal da obra do autor a partir da inter-relação que o artista estabelece entre a performance de voz e corpo.
Uma mostra de Mariana Caló e Francisco Queimadela, na Cinzeiro 8, de 5 de junho a 13 de outubro, e “Playmode”, de 11 de setembro a 17 de fevereiro de 2020, na galeria principal, constam ainda da programação do MAAT para 2019.
O egípcio Basim Magdy vai apresentar, de 11 de setembro a 17 de fevereiro de 2020, um trabalho filmado em vários locais de Portugal, nomeadamente no Núcleo de Arte Rupestre de Vila Nova de Foz Côa e no recinto megalítico dos Almendres, no Alentejo.
No âmbito da Trienal de Arquitetura de Lisboa mostrar-se-á, de 4 de outubro a 2 de dezembro nas Centrais 1 e 2, a exposição “Economia de meios”.
De 4 de outubro a 6 de abril de 2020, é a vez de o MAAT apresentar o trabalho da canadiana Angela Bulloch, na galeria oval. Já de 4 de outubro a 17 de fevereiro de 2020, João Pedro Vale e Nuno Alaexandre Ferreira expõem na Project room.
A programação do MAAT para 2019 fica completa com uma mostra de Vasco Barata, de 30 de outubro a 20 de janeiro de 2020, na cinzeiro 8, que foi “convidado para realizar um novo projeto expositivo” para aquele espaço.
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