Durante nove dias, sem interrupções, vão passar pelos centros históricos e pelas praias das duas localidades da costa alentejana músicos dos quatro cantos do mundo, cerca de 20 pela primeira vez em Portugal.
Como acontece desde 2014, a 18.ª edição do FMM vai começar em Porto Covo, com três dias de espetáculos (sexta, sábado e domingo), seguindo depois para Sines, onde ficará os restantes seis dias, até 30 de julho, entre o centro de artes, a rua, o castelo e o passeio marítimo da cidade.
Vencedor de três prémios Iberian Festival Awards em 2015 (melhor alinhamento artístico ibérico, melhor grande festival e melhor programa cultural em Portugal), o FMM propõe um programa musical que pisa diferentes continentes e cruza vários estilos, do folk metal ao afro-house.
A representar Portugal estão projetos alicerçados na tradição – Segue-me à Capela, Criatura, Retimbrar e Sebastião Antunes & Quadrilha –, propostas contemporâneas – Jibóia, A Jigsaw & The Great Moonshiners Band, OliveTreeDance e Hearts and Bones – e ainda músicos a solo – Norberto Lobo e Filho da Mãe.
Do restante mundo lusófono, chegam bandas de Angola (o semba de Paulo Flores, a música de dança de DJ Satelite e o projeto luso-angolano Batida), Brasil (os repetentes Graveola, a música urbana de Bnegão&Seletores de Frequência e o multicultural Bixiga 70), Cabo Verde (o funaná de Bitori e o encontro luso-cabo-verdiano entre o saxofonista Carlos Martins e a cantora Jenifer Solidade) e Guiné-Bissau (o jazz-soul de Karyna Gomes).
Mas o programa do FMM não se limita a concertos, incluindo também iniciativas paralelas, que vão da animação de rua a ateliês sobre música e instrumentos, passando por exposições, sessões de contos e encontros com escritores.
A abertura da edição deste ano do FMM, hoje, às 19:00, no Largo Marquês de Pombal, em Porto Covo, cabe ao grupo português Segue-me à Capela, à argentina Juana Molina (22:00) e aos brasileiros Graveola (23:30).
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