Entre os artistas convidados para Porto Covo (dias 20 a 22) e Sines (dias 23 a 27), a organização do festival destaca, numa nota de imprensa, a atual ministra da Cultura do Brasil, Margareth Menezes.
A política-cantora, estrela dos carnavais de Salvador, capital do estado da Bahia, é apenas a porta-estandarte do habitual contingente de falantes de português a que o FMM costuma dar destaque.
Desde logo, do mesmo país, acompanham-na a acordeonista Lívia Mattos, a cantora e compositora carioca Ana Frango Elétrico e MOMO, nome artístico de Marcelo Frota, a viver atualmente em Londres e representante da diáspora brasileira na Europa.
Portugal far-se-á representar pelos recém-criados Cara de Espelho, por JP Simões (a cantar José Mário Branco), Prétu (um projeto do rapper Xullaji), José Manuel David (estreia na versão a solo, pois esteve no festival com os Gaiteiros de Lisboa) e a Orquestra Locomotiva, que conta com o moçambicano Joni Schwalbach e o cabo-verdiano Vasco Martins.
Pela primeira vez no FMM estarão também Três Tristes Tigres (dois dos elementos já atuaram no festival, mas enquanto Osso Vaidoso), Salvador Sobral e Duarte.
Da África onde se fala português estreiam-se artistas de Cabo Verde (Ferro Gaita), Guiné-Bissau (Fattú Djakité) e Moçambique (Moticoma), a que se junta a cabo-verdiana Mayra Andrade, repetente no FMM, onde esteve no início da carreira, em 2006.
Os artistas que assegurarão os 43 concertos que compõem os oito dias da próxima edição do FMM, organizado pela Câmara Municipal de Sines, vêm de muitas outras paragens, “da Argentina a Zanzibar”.
A organização destaca o cubano Eliades Ochoa, membro fundador de Buena Vista Social Club, o rock-tango do argentino Melingo, a guitarra do maliano Samba Touré, o reggae californiano-jamaicano de Groundation e o jazz ganês de Gyedu-Blay Ambolley.
La Muchacha (Colômbia), iLe (Porto Rico), Adédèjì (Nigéria) e Son Rompe Pera (México) são apontados como representantes da “nova geração” das músicas do mundo, que se assumem como o “retrato sonoro de um planeta multicolor e em movimento”.
Artistas de Argélia, Bélgica, Burkina Faso, Espanha (Galiza), França, Reino Unido, Suécia, Suíça, Tanzânia (Zanzibar) e Vietname compõem o restante cardápio geográfico.
À semelhança de outras edições, a organização do FMM assume certas causas internacionais, através de artistas da Síria (Rizan Said) e da Palestina (DAM e Haya Zaatry).
O FMM terá também um programa de iniciativas paralelas, mas que ainda não é conhecido.
Entre 2016 e 2024, o FMM recebeu 13 Iberian Festival Awards, sete prémios ibéricos e seis nacionais.
Recentemente, recebeu o galardão de Melhor Programa Cultural no Iberian Festival Award 2024.
Em 2017, venceu o prémio EFFE Award 2017, atribuído pela European Festivals Association.
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