Em declarações à Lusa a dias do começo da sexta edição do festival, o diretor do Primavera Sound do Porto, José Barreiro, sublinhou que o festival deste ano vai contar com um apoio de 50 mil euros no âmbito do programa “Sê-lo Verde” lançado pelo Ministério do Ambiente, tendo sido aprovadas quatro das várias medidas propostas para promover a educação ambiental e diminuir a pegada ecológica.

Todos os operadores que vendam produtos alimentares no recinto do festival de música Primavera Sound vão ter de levar embalagens “ecossustentáveis feitas à base de fibras naturais" que garantem um serviço igual ao plástico e ao papel, mas que se transforma em lixo orgânico e não necessita de separação, explicou José Barreiro.

Ligar “quase 100% das casas de banho do festival à rede de saneamento pública” é outra das medidas para combater a pegada ecológica dos festivaleiros, que segundo o Ministério do Ambiente é 1,8 vezes superior - quase o dobro - de um cidadão normal.

A distribuição “intensa” de cinzeiros descartáveis para eliminar as beatas de cigarro da relva do Parque da Cidade do Porto e divulgar medidas de proteção ambiental dentro do recinto são outras das medidas do Primavera Sound aprovadas pelo programa “Sê-lo Verde”.

A primeira edição do programa "Sê-lo Verde" contemplou medidas propostas por 18 festivais de música com um apoio financeiro total de 472 mil euros, provenientes do Fundo Ambiental.

O Primavera Sound, com passes gerais esgotados, vai ter a sua sexta edição no Parque da Cidade do Porto a partir de quinta-feira, terminando no sábado, dia 10 de junho, contando com artistas como Aphex Twin, Justice, Bon Iver, Whitney, Sleaford Mods, Flying Lotus e muitos outros.

Hoje, o festival programa várias atuações em cinco bares do Porto (Hard Club, Café Au Lait, Maus Hábitos, Passos Manuel e Plano B).