Uma mulher acusou Jamie Foxx de a agredir sexualmente na cobertura de um bar em Nova Iorque, em 2015, incidente que o ator, cantor e comediante garante que “nunca aconteceu”.

A ação movida na quarta-feira no Supremo Tribunal estadual de Manhattan, por uma mulher cuja identidade não foi identificada, alega que Foxx esfregou os seios da mulher e apalpou-a por baixo das calças contra sua vontade.

De acordo com o processo, citado esta quinta-feira pela agência Associated Press (AP), esta mulher e um amigo estavam sentados numa mesa ao lado de Jamie Foxx. A mulher pediu uma foto ao ator e tirou várias fotos com ele. Depois Foxx começou a elogiar o seu “corpo de supermodelo” e disse que ela se parecia com a atriz Gabrielle Union.

Depois, segundo os documentos judiciais, o ator agarrou-a pelo braço e levou-a para uma área isolada, onde colocou as duas mãos sob o top e apalpou os seus seios. Ela tentou afastar-se de Foxx quando ele enfiou as mãos nas suas calças e tocou nos seus órgãos genitais.

Quando o amigo da mulher os encontrou, o ator parou e a mulher foi embora, acrescenta o processo.

Um representante de Foxx, de 55 anos, referiu, em comunicado, que este alegado incidente nunca aconteceu.

“Em 2020, este indivíduo entrou com uma ação quase idêntica no Brooklyn. Esse caso foi arquivado logo depois. As reivindicações não são mais viáveis hoje do que eram então. Estamos confiantes de que serão recusadas novamente. E assim que acontecer, o Sr. Foxx pretende entrar com uma ação por difamação contra essa pessoa e os seus advogados por reapresentarem esta ação frívola”, pode ler-se.

A mulher pede uma indemnização a ser determinada em julgamento, ainda de acordo com a ação.

O processo foi um dos muitos movidos esta semana ao abrigo da chamada Lei dos Sobreviventes Adultos de Nova Iorque (em tradução livre) que terminou esta quinta-feira e permitiu que vítimas adultas processassem por alegados ataques sexuais que anteriormente estariam fora do prazo de prescrição.