Sobre este escândalo a autora afirma que “as minudências” lhe foram contadas por uma “velha amiga, Ana Lúcia Soveral, que se viu implicada nos seus bastidores enquanto sobrevivia a um drama pessoal”, do qual dá conta neste romance.

Em “Menoridade”, Inês Pedrosa fala do mito grego sobre a sedução do deus do amor, Eros, a Psique, divindade que representava a alma, “a mando da mãe, Afrodite”, e que ficou registado pelo poeta latino Lúcio Apuleio.

A autora afirma que o poeta ao narrar este enredo “inocenta Eros” e, remetendo para atualidade, escreve: “A passagem da fantasia à realidade tem os seus custos, dolorosos, mas também inesperados apoios e recompensas”, considerando que “o mito de Eros e Psique não é menos importante para o entendimento da atualidade” e a “Grécia Antiga semelhante ao nosso tempo”, pois “vivia na sublimação através da tragédia, evitando a maturidade, empurrando para o destino a fatura pesada da culpa e da responsabilidade”.

Dirigindo-se ao leitor, Pedrosa afirma que este “compreenderá a ligação entre os factos e o mito, se dispuser de paciência para ler este romance e se pertencer a essa fina-flor de almas sábias que encontrou na hipérbole de ficção uma verdade mais cirúrgica do que a fornecida pela científica dieta dos documentos”

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